El gesto de la naturaleza: la fotografía como un modo de geo-grafiar experiencias
O gesto da natureza: a fotografia como um modo de geo-grafar experiências


Carla Eleonora Pedrazzani

Departamento de Geografía, Facultad de Filosofía y Humanidades, Universidad Nacional de Córdoba. Córdoba, Argentina.
Departamento de Ciencias Sociales, Instituto Superior de Estudios Pedagógicos. Córdoba, Argentina.
Ministerio de Educación de la provincia de Córdoba, Argentina.

Pablo S. Moreira Fernandez

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Departamento de Práticas Educacionais e Currículo do Centro de Educação. Programas de Pós-graduação em Geografia - Mestrado Profissional (GEOPROF) e PPGEO. Natal, Brasil.

Recibido: 12 de octubre de 2022. Aceptado: 31 de octubre de 2022.

Adentrando uma galería de fotografias no Instagram que tem a natureza como protagonista

As redes sociais como o instagram, tornaram-se no mundo contemporâneo um espaço de convívios, de encontros, de diálogos e trocas de experiência. Quando pensamos nestes espaços como lugares de apresentação e circulação de imagens, nos deparamos com uma primeira questão: as transformações e mudanças nos suportes/técnicas de produção/reprodução das imagens, em especial no formato de fotografias e vídeos (onde vê-se a hibridização de linguagens propiciadas por tecnologias, como os gifs, memes, etc), o que implicaria na transformação de uma educação visual que agora é multimodal. A partir desta primeira contextualização sobre este lugar de encontro, estabelecemos um diálogo com a geógrafa cordobesa, argentina Carla Pedrazzani (@carpedrazzani), professora e fotógrafa amadora, buscando por meio de uma entrada em sua galeria virtual, acessar suas geograficidades e gestos. Quando recebi o convite da Revista Punto Sur para dialogar com as fotografias de Carla, e após alguns dias de imersão entre paisagens da província de Córdoba (Argentina), atravessando “por entre” relevos sedimentares, rochas, a dinâmica da água através de um rio ou da chuva, as cores das árvores com flores e frutas, macrofotografias de insetos e folhas, a natureza invadindo paisagens urbanas em um pôr do sol, ambas entrecruzadas por fotos familiares e auto-retratos, comecei neste momento a adentrar em um mundo singular e peculiar, porém familiar e com afetos agora compartilhados.

Dentro desta galeria “vivida”, fui levado a outras imagens históricas (e de grande significado para a História da Fotografia), em especial às que compõem a obra do fotógrafo norte-americano Ansel Adams (um dos criadores do Grupo f/64, grande referência da fotografia de natureza e também ícone do movimento ambientalista) que registrou o Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia entre as décadas de 1930 a 1940. Adams fotografava utilizando técnicas analógicas, câmera de madeira e negativos de vidro, o que revela uma temporalidade distinta (tanto no modo de produção, quanto de difusão), porém que coexistem no “presente”. É recorrente em sua obra registros da natureza, em especial as icônicas paisagens tomadas do Yosemite Valley, em que registra de modo realístico o que ele considera um “momento exato” em que se vê a beleza da natureza, ou ainda, composições abstratas com lente macro que se aproximam da técnica renascentista do chiaroscuro.

Diante deste percurso imaginativo, pude acessar uma “certa” tradição ou permanência de um olhar que se encanta e se atenta às linguagens da natureza: a série Grietas de Carla dialogam diretamente com a litografia Madrone Bark, Santa Cruz Mountains de 1932, ambas compondo uma “autoestrada” por entre cascas de um árvore que parte próxima do corpo do observador em direção ao desconhecido; outro encontro se dá com os relevos e texturas, sombras e desenhos em macro (ou com uma lente próxima a 55m) de folhas tomadas em preto e branco, que criam uma morfologia da paisagem em escala reduzida, dialogando com a série Leaves, tomadas em Parques Nacionais norte-americanos (@anseladamsgallery). As motivação de ambos, estão separadas espacial e temporalmente, porém lendo um post da fotógrafa sobre uma fotografia que retrata um grupo de árvores secas e uma árvore retirada da terra com suas raízes expostas, literalmente arrancadas do chão. Compreendo que as imagens de Carla versam sobre uma intensa relação humana com a natureza, que será expressa de duas maneiras: a do encontro consigo mesma e com a paisagem natural do Valle de Punilla, em caminhadas de contemplação e observação de flores, animais, insetos, árvores; e por outro lado, os impactos de um projeto de construção de rodovia nesta região. Neste sentido, sua obra percorre dois caminhos: uma do registro de um contexto social, ambiental, cultural, como em uma espécie de crônica; e por outro, o da contemplação, do envolvimento e do pertencimento com a natureza.

Tramas-relevos

As paisagens são abstratras, são composições de linhas bem demarcas, os contornos do relevo são gravadas em uma superfície viva, que pulsa com a seiva e a vida das plantas, flores, árvores. As linhas não são “perfeitamente” retas, mas irregulares, singulares em formas que não se repetem. Creio que vem de uma lógica orgânica da natureza que os Homens (e suas técnicas, culturas, normas, rigores,...) dificilmente se apropriarão. O mundo vegetal revela-se como dança, como gesto, como experimentação. Como retorno a um mundo ainda mítico, que expressa ainda uma geograficidade original, da Mãe-Terra.

Os caminhos a serem percorridos nesta exposição de fotografias, pedem de algum um modo que seu leitor esteja aberto: à sensações, sentidos e ao encontro com @ Outr@.

Sentir a natureza a partir de tramas e relevos…. do reconhecimento das feições de uma morfologia mineral, térrea, aérea, aquática e vegetal.

Pablo Fernandez, Natal - RN, Brasil, outubro de 2022.

*****

Creaciones y contenidos de la galería: los gestos en el compartir-nos

El fotografiar para mí es un espaciotiempo de encuentro, de compartir-es, de conexiones e interconexiones. Desde temprana edad, o desde que tengo memoria, me atraen las fotografías y, también, el mirar-encontrar-me con diversos mundos, particularmente desde y con las naturalezas (en plural). Aunque las fotografías que tomo no se aboquen solo a ello, o no sé, depende cómo entiende cada quien la naturaleza o las naturalezas.

Recién entre los 11 y los 13 años pude tomar alguna fotografía propia con una cámara analógica, primero, y luego con cámaras digitales. Contar con una cámara con buena definición en un dispositivo celular me ha posibilitado tomar múltiples fotografías y debo admitir que tomo demasiadas… Todas las fotografías compartidas aquí fueron tomadas-creadas con la cámara del celular y algunas de ellas editadas con la aplicación de edición fotográfica que viene incorporada de fábrica al dispositivo y/o con las herramientas de edición que ofrece la red social Instagram. Hasta el momento, por más que he tenido la intención, no he tomado ningún curso profesional y/o técnico de fotografía, solo dejo que aflore lo que siento, lo que me moviliza. Me suele guiar poco lo establecido, tanto al fotografiar como al editar las imágenes. Eso que la mayoría borra al editar a fin de lograr cierto canon estético, a mí me encanta dejarlo, hacerlo visible e incluso exagerarlo.

Considero que ese dejarme llevar por lo que me convoca no se puede explicar desde la razón o lo racional en sí, sino que se enreda con el sentir, la sensibilidad, la afectividad, una energía, una latencia, una vibración de lo vital, una fuerza vital presente en la vida que también atraviesa los objetos que pensamos inanimados o sin vida. No solo las plantas, animales, personas u otros seres, incluso un objeto, una pared o un muro tienen una vitalidad desde los propios átomos en interconexión o desde sus enlaces. Aunque parezcan estar en quietud, están colmados de multiplicidad y movimiento y quizás a través de una fotografía sea posible percibir, sentir y/o apreciar eso que los ojos no logran ver.

En ese convocar de una manera la mirada, se genera una conexión que se vuelve espacio de encuentro-desencuentro en el que se entretejen maneras de mirar la vida, la muerte, los mundos, ese estar siendo y mostrarlo en la captura de un momento, de un instante, de un detalle: la luz, las luces, las sombras atravesando, generando trayectorias, un encuentro.

En las fotografías que tomo la manera de mirar va mutando según el momento, el lugar. Se trata de un mirar-sentir-conectar-entramarse que posibilite el viaje para otros encuentros. Así como la telaraña en Deligny (2015) y Rolnik (2015), cada fotografía me lleva a una trama, a un enredo en la que se entretejen frases, narrativas, formas de mirar, conocer y estar. Cada fotografía crea una invitación para quienes se encuentran con ellas a dejar-se interpelar, a que algo de eso que ve, que mira, posibilite una pulsión. Sucede un diálogo con otrxs, con quienes circulan en las redes.

Lo que comparto en las redes, en especial en Instagram y en Facebook, per se no forma parte de una investigación o de alguna actividad en sí vinculada con el campo académico. Sin embargo, para mí las fotografías están atravesadas por una singular geograficidad,1 existe un gesto geográfico en ellas. En la galería de Instagram se entremezclan temporalidades y espacialidades variadas. Fotografías actuales, recientes y otras que fueron tomadas en otro tiempo, tiempos de la existencia, de lo vivido y que cuando recupero el archivo, y lo edito, toman presencia de una manera diferente a su origen, entretejiendo parte del momento y el lugar en que fueron tomadas con la nueva versión que comparto, que expresa algo de lo que estoy siendo hoy y de la manera de mirar esa fotografía para la edición. Es decir, que perceptible o no, están dando cuenta de un movimiento, son trayectorias del mover-se y con-moverse. Me pasa que al encontrarme de nuevo con una fotografía descubro cosas que antes no había mirado, o que al menos no había sido consciente de haberlo hecho: otros espacios, colores, luces y sombras, tramas, trayectorias. Otros sentidos y significados...

Hay una política y una poética en el fotografiar, una imaginación sucediendo, creando espacialidades y también convocando a lo inimaginable. Se presenta algo de lo colectivo en las fotografías, cuando las miradas y formas de mirar a esa imagen se comienzan a entretejer y (re)crear significados y sentires, cuando se produce ese diálogo con lo compartido. Allí se evoca un juego entre lo que se entiende y lo que no se termina de entender, entre imaginarios geográficos y memorias afectivas. La foto, la imagen, se transforma de alguna manera en un punto de partida para un devenir múltiple que genera encuentros-desencuentros en ese movimiento; por lo cual, de alguna manera pierde ese carácter fijo que se suele asociar con la idea de momento para sumergirse en un proceso en proceso, mutando, donde ocurren afectaciones y espacialidades diversas a través del vínculo que cada quien establece con la fotografía, desde su propia manera de mirar y encontrarse con ella, junto a las maneras aprendidas en comunidades diversas (el mundo académico, de la educación, del arte, de la investigación, de lo cotidiano, entre otros).

Acerca de los modos…

En sí, no suelo salir a fotografiar, las fotos que tomo son desde el andar, como parte del caminar por diversos lugares y en distintas horas cuando voy a realizar otras tareas y/o actividades laborales o recreativas. Me gusta experimentar, jugar con las escalas y con los puntos de vista, cambiar la posición desde donde se mira para provocar otro modo de visión que quizás estaba adormecido. También fotografiar como una forma de imaginar y ponerme en el lugar de otros cuerpos (enseñanza de mi mamá y que germina desde la memoria hecha cuerpo y acciones): una hormiga que mira desde abajo construye otro mundo desde su andar, o un escarabajo que va caminando casi a la misma altura que una hoja o una reja y su mirada.

Ver juntos –con los demás y con los otros– nos permite percibir que el mundo no está sólo ante nuestros ojos, sino también detrás de nuestras cabezas; por eso es necesario contar con lo que el otro ve (y que nosotros no vemos), así como con lo que él o ella tampoco ve. Siempre estamos en medio de las cosas del mundo (lejos de ambos extremos y del punto medio), y lo visible está implicado por lo invisible y por el no saber (Mondzain, 2003, en Guimarães, 2015:50).

Lo político está en la decisión y la intención de buscar y generar ese cambio en el mirar y el posicionarse de un modo otro, dando lugar a una poética en devenir. Por ejemplo, con la cercanía del lente hacia aquello que fotografío, en esa proximidad para la creación de las imágenes existe una invitación a ver las cosas de un modo que hace foco en los detalles, en las tramas, en las texturas, en los matices de los colores, que se deja llevar por esa pulsión de la vida que sigo al fotografiar y que posibilita, desde el gesto de acercar-se, encontrarse con un modo de vivir, de con-vivir, de habitar en relación, en conjunto con lo que nos rodea y de lo que formamos parte. En ese sentido, muchas de las fotografías que comparto están inmersas en el mundo y la vida vegetal. Encuentro allí una fuerza vital, que a modo de irrupción, es capaz de movilizar y (re)crear múltiples espacialidades, que permite conectar-se con la vida desde las singularidades y las trayectorias propias, que enredan la memoria de los movimientos de cada quien y ahí el arte del geo-grafiar a través de las imágenes y las fotos.

Federici (2022) nos dice que,

[…] al ir más allá de la periferia de la piel, no es un paraíso culinario, sino una continuidad mágica con los otros organismos vivos que pueblan la tierra: los cuerpos humanos y los no humanos, los árboles, los ríos, el mar, las estrellas. Esta es la imagen de un cuerpo que reúne lo que el capitalismo ha dividido, un cuerpo que ya no se constituye como una mónada leibniziana, sin ventanas y sin puertas, sino que se mueve en armonía con el cosmos, en un mundo donde la diversidad es una riqueza para todas las personas y un terreno común, en lugar de una fuente de divisiones y antagonismos (Federici, 2022:13).

Desde y en mi encuentro con la fotografía, considero que en cada acto de creación de una imagen-foto existe ese ir más allá de la piel, atravesar y trascender las propias fronteras como movimiento hacia imaginarios otros y diversos, donde –como expresa Guimarães (2015)– se trata también, como desafío, en ir más allá del punto de vista (dónde y cómo miramos para fotografiar) para enfocarse en ese estar juntxs en cada encuentro que se genera desde la capilaridad de lo sensible y de lo que moviliza a y en otrxs.

Carla Eleonora Pedrazzani, Córdoba, Argentina, octubre de 2022.

*****

Gestos, geograficidades das imagens que apresentam a natureza

As duas fotografias que concluem este ensaio, por mais que se construam enquanto composição abstrata, elas são explícitas ao anunciar que a fotógrafa busca um compartilhamento de gestos, ela estabelece alí um encontro com o mundo vegetal, ela constrói um lugar entre as plantas como modo de expressar vivências (e con-vivências), modo “de habitar en relación, en conjunto con lo que nos rodea y de lo que formamos parte” de acordo com as palavras da fotógrafa. A mesma reconhece que tais imagens, permitem e constroem de forma rizomática, múltiplas entradas para a interpretação e construção de sentido por aquel@s que as vêem. Assim, uma questão poderá ser norteadora: O olhar que preenche a produção ou a leitura da galeria fotográfica poderia se configurar em gesto? De modo significativo, sim, pois as imagens produzidas por Carla, nos permitem afirmar que reconhecer e inventar, dar atenção e cultivar gestos, produzem experiências em nossos modos de pensar, fazer política e poesia, de acessar as geograficidades individuais e coletivas. Ideia que vai ao encontro do geógrafo humanista Eric Dardel (2011) ao nos dizer sobre os mundos de significados e uma geografia da vida, que “precede e sustenta a ciência objetiva, amor ao solo natal ou busca por novos ambientes, uma relação concreta liga o homem à terra, uma geograficidade do homem como modo de sua existência e de seu destino” (Dardel, 2011:1-2).

Desta geograficidade, o gesto torna-se reação inventiva do corpo, pois ele produz também o espaço geográfico. E o corpo é daquelas instâncias sociais que infere diretamente nos modos de pensar e de fazer política/poética, ele é nestas fotografias uma marca da relação sujeito X natureza, ele negocia sua presença na imagem. A mão/dedo é uma forma intencional de inserir o fotógrafo na imagem, ela materializa a fotógrafa na paisagem vegetal, ela conecta o humano à natureza. Podendo ser entendida ainda como um rastro, um punctum que pode nos conduzir por entre as fotografias de Carla, pode ser sua intenção de tornar o gesto (cotidiano) em um gesto expressivo, como se vê nas fotografias da série Gestos, onde sua mão que agarra, permite o contato com a folha, e através desta troca acessa suas singularidades e semelhanças. As mãos aqui adquirem protagonismo, pois o tato conduz a autora na construção de outra narrativa: “aquella que refiere a las formas de estar, de habitar el-los mundos, de comprender los movimientos de la vida y de los pensamientos en torno a la o las naturalezas” (Pedrazzani, 2022, conversas por email).

Pablo Fernandez, Natal - RN, Brasil, outubro de 2022.

Bibliografía

» Adams, A. (2022). The Ansel Adams Gallery. Recuperado de: https://www.anseladams.com/

» Dardel, E. (2011). O Homem e a Terra: natureza da realidade geográfica. São Paulo: Perspectiva.

» Dardel, E. (2013). El hombre y la Tierra. Naturaleza de la realidad geográfica. México: Siglo XXI.

» Deligny, F. (2015). Lo arácnido y otros textos. Buenos Aires: Cactus.

» Federici, S. (2022). Más allá de la periferia de la piel. Repensar, reconstruir y recuperar el cuerpo en el capitalismo contemporáneo. S/d: Corte y Confección.

» Guimarães, C. (2015). O que é uma comunidade de cinema? Revista Eco Pós, 18(1), 45-56.

» Rolnik, S. [MACBA Barcelona oficial] (2015, 4 de marzo). Suely Rolnik: “Micropolíticas del pensamiento”. Recuperado de: https://www.youtube.com/watch?v=V73MNOob_BU

Carla Eleonora Pedrazzani / carla.pedrazzani@unc.edu.ar

Fotógrafa aficionada, apasionada por la vida vegetal y las naturalezas. Licenciada en Geografía (Universidad Nacional de Córdoba - UNC). Especialista en Epistemologías del Sur (CLACSO). Doctoranda en Geografía, Universidad Nacional de La Plata (UNLP). Docente, investigadora y extensionista del Departamento de Geografía de la Facultad de Filosofía y Humanidades (FFyH-UNC). Integrante del Departamento de Ciencias Sociales del Instituto Superior de Estudios Pedagógicos (ISEP) del Ministerio de Educación de la provincia de Córdoba (Argentina). Directora e integrante de diversos proyectos y programas de investigación.

Pablo S. Moreira Fernandez / pablosmfernandez@gmail.com

Professor de Geografia, doutor pela Universidade Federal de Goiás (2013), mestre em Educação pela UNICAMP (2008) e graduado em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (2004). Docente na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, vinculado ao Centro de Educação (CE) e aos Programas de Pós-graduação em Geografia - Mestrado Profissional (GEOPROF) e PPGEO (UFRN). É pesquisador da Rede Internacional de Pesquisa “Imagens, Geografias e Educação” - Coordenador do Pólo Natal.


Foto 1. Posibilidades de ser [T. Ingold]. Carla Pedrazzani, digital, 2021.


Foto 2. Línea, Carla Pedrazzani, digital, 2021.


Foto 3.
piel
corteza viva
mutante
ante la multiplicidad
de caminos

[…] cambiar la perspectiva
encontrar-se
con otros recorridos

Carla Pedrazzani, digital, 2022.


Foto 4. Grietas. Carla Pedrazzani, digital, 2022.


Foto 5. ¿Cuánto movimiento hay en aquello que visualizamos inmóvil?
Carla Pedrazzani, digital, 2022.


Foto 6. Otros ritmos de lo perdurable, Carla Pedrazzani, digital, 2021.


Foto 7. Respirar, Carla Pedrazzani, digital, 2021.


Foto 8. Enrosque. Carla Pedrazzani, digital, 2021.


Foto 9. Sentir el sol, Carla Pedrazzani, digital, 2022.


Foto 10. Gestos, Carla Pedrazzani, digital, 2022.


Foto 11. Carla Pedrazzani, digital, 2021.


1 La “geografía, por su posición, no puede evitar debatirse entre el conocimiento y la existencia” (Dardel, 2013:170). En la idea de geograficidad, Dardel entrelaza lo científico con lo estético, con la sensibilidad, donde el conocimiento es parte del movimiento que van trazando las experiencias y las subjetividades de ese andar en los territorios, en los entornos, en la Tierra, desde los espacios vividos y los sentidos. Si dialogamos con esta propuesta, las fotografías están colmadas de geograficidad y de gestos que movilizan las maneras de sentipensar los modos de vida y de hacer geografía.