Inter Litteras
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Facultad de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aireses-ESInter Litteras0328-8935Presentación
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Lucas MargaritMiguel Vedda
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2021-10-012021-10-0131210.34096/interlitteras.n3.10645Apresentação do Dossiê: “Figurações da malandragem na literatura brasileira”
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Carlos Augusto Bonifácio Leite
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2021-10-012021-10-0133410.34096/interlitteras.n3.10646Onde cabe o malandro?: a hipótese Fragoso
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<p class="p1">O ensaio propõe ler a tese dos “Quatro poderes”, de Fragoso e outros, como ponto de partida para uma nova descrição das posições disponíveis para os letrados, no período colonial e durante o império brasileiro. No contexto dessa hipótese, entra em consideração a figura do malandro.</p>Luís Augusto Fischer
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2021-10-012021-10-01353210.34096/interlitteras.n3.10647O Espírito da Escola de Samba nos corredores da Rádio Nacional
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<p class="p1">Este ensaio estuda os sentidos do samba “Fechou o paletó” (Zé Kéti) no filme <em>Rio Zona Norte</em>, de Nelson Pereira dos Santos, de 1957. Analisam-se os elementos musicais da sua apresentação, com destaque para a harmonia característica dos conjuntos regionais. Interpretam-se os elementos da narrativa que compõem “a alma” da canção, uma experiência complexa formada no trânsito entre malandragem e delinquência, trabalho formal e trabalho informal. E discute-se o encontro frustrado entre Espírito da Luz Soares, um sambista negro morador do morro, e a cantora Ângela Maria, grande nome da Rádio Nacional do Rio de Janeiro.</p>Walter García
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2021-10-012021-10-013334910.34096/interlitteras.n3.10740Gatinhos em transe e o patriarca atroz: um drama de Nelson Rodrigues
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<p class="p1">Este ensaio analisa o drama <em>Os sete gatinhos</em>, de Nelson Rodrigues, em que Seu Noronha é o patriarca desautorizado e Bibelô é o malandro gigolô que desestabiliza o pacto familiar. A peça ilustra a condenação suburbana criada por Nelson Rodrigues que contrasta com a salvação dos heróis populares do teatro de Dias Gomes, Guarnieri e Ariano Suassuna.</p>Homero Vizeu Araújo
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2021-10-012021-10-013506210.34096/interlitteras.n3.10741Germano Mathias e um legado da nossa malandragem
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<p class="p1">O artigo recupera a trajetória de Germano Mathias, sambista paulistano que se tornou expoente do samba malandro entre o final dos anos 1950 e a década de 1970. Ao se debruçar sobre a sua carreira, é possível avançar na compreensão do lugar do samba malandro na indústria cultural. Da mesma forma, o estudo da obra do intérprete, a partir de uma perspectiva fundamentada na crítica cultural materialista, favorece a discussão das representações do malandro na sociedade brasileira, com destaque para o seu caráter violento, e também aponta para os desdobramentos da ideia de malandragem, diante de algumas transformações observadas em nossa realidade urbana ao longo do século XX, em paralelo ao desenvolvimento local do capitalismo. Este último ponto é debatido a partir da análise da letra do samba “Jerônimo”, de Eduardo Gudin e Carlos Mello, gravado por Germano Mathias em 1986, para a trilha sonora da novela <em>Cambalacho</em>, da Rede Globo.</p>Rachel D’Ipolitto de Oliveira Sciré
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2021-10-012021-10-013638110.34096/interlitteras.n3.10742Memórias de um sargento de milícias: ninguém aprende samba no colégio
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<p class="p1">Este artigo sugere a hipótese de lermos <em>Memórias de um sargento de milícias </em>como um romance de formação para o homem livre remediado carioca de meados do século XIX. Para isso, contudo, recupera o ensaio de referência de Antonio Candido, “Dialética da malandragem”, para argumentar que o crítico sobrepõe um malandro posterior, construído na cultura brasileira a partir dos anos 1920/1930, ao capadócio, também presente no romance, mas não como personagem principal. Se prospera a leitura de um romance de aprendizagem, o que estaria aprendendo o leitor “brasileiro” de então? Como se distanciam a formação do indivíduo burguês representada em narrativas do centro do capitalismo, mormente Inglaterra e França, e a formação do homem livre representada na periferia do capitalismo?</p>Carlos Augusto Bonifácio Leite
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2021-10-012021-10-013829610.34096/interlitteras.n3.10743“Segundo as leis da beleza”: evolução e elevação em um soneto de Antero de Quental
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<p class="p1">Neste artigo, analisamos o soneto “Evolução” (1886), do poeta português Antero de Quental, considerando o momento de sua produção, quando o tema da evolução não só já havia posto à prova sistemas filosóficos, postulados religiosos e convenções sociais, como já recebera uma interpretação político-filosófica que se tornara hegemônica na segunda metade do século XIX, o darwinismo social. Nessa configuração determinada, o soneto aqui analisado, assim como muitos outros da obra de Quental, parece caminhar na direção contrária a essa tendência naturalista. Investigamos aqui as razões para tal dissonância entre o poema e sua época, apostando na hipótese de que o tema da evolução, no soneto de Antero, é composto artisticamente “segundo as leis da beleza” (Marx, 2004) e, por essa razão, escapa do idealismo e do naturalismo, elevando a evolução a sua real dimensão histórica.</p>André Luis de OliveiraAna Laura dos Reis Corrêa
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2021-10-012021-10-0139711510.34096/interlitteras.n3.10744Luster e Lena - Trapos, trocados e confinamentos
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<p class="p1">Pretendemos aproximar dois romances de Faulkner, <em>O Som e a Fúria </em>e <em>Luz em Agosto</em>, para alcançar uma compreensão do que entendemos como força estruturante nas obras do autor: o confinamento no espaço e no tempo. Para isso, será necessário estudar como as jornadas e tentativas de fugas dos personagens são frustradas ou bem sucedidas. Serão tomadas como base aqui dois capítulos dos romances onde percebemos que o confinamento e possível liberdade se dá através da linguagem e sintaxe usada pelos narradores.</p>Heitor Bastos
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2021-10-012021-10-01310.34096/interlitteras.n3.10745De Kleist a Poe: afinidades estructurales y temáticas entre “La mendiga de Locarno” y “The Masque of the Red Death”
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<p class="p1">El objetivo del presente artículo es el de abordar un estudio comparado de los relatos “La mendiga de Locarno”, de Heinrich von Kleist, y “The Masque of the Red Death”, de Edgar Allan Poe. Para ello se partirá de que ambos autores son considerados figuras fundamentales del proceso de consolidación de la narrativa breve en la primera mitad del siglo XIX en sus respectivas literaturas nacionales. Este hecho, unido al íntimo conocimiento que los dos tenían de la literatura de terror alemana y anglosajona de su tiempo, propicia una serie de coincidencias formales y temáticas en sus textos que los sitúan en una constelación literaria repleta de fuentes y admiradores comunes. No obstante, un análisis más exhaustivo de las obras propuestas revela una asombrosa afinidad en el modo en que tanto Kleist como Poe aprovechan los materiales textuales de los que parten: mediante la subversión de las expectativas genéricas, los dos proponen una concepción del terror en la que lo irresoluble del misterio sobrenatural cuestiona la existencia de un orden moral armónico y la capacidad humana de llegar a entender nuestro mundo.</p>Alejandro López Lizana
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2021-11-152021-11-15313615310.34096/interlitteras.n3.10746Lenguaje y comunicación de insectos en Rhapsody in Stephen’s Green de Myles na gCopaleen
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<p class="p1"><em>Rhapsody in Stephen’s Green </em>fue escrita por Myles na gCopaleen, también conocido como Flann O’Brien o Brian O’Nolan. Este texto dramático es una adaptación de la obra de los hermanos Čapek: <em>života hmyzu </em>(1921) y, aunque le debe la estructura episódica y el concepto general a su fuente checa, se caracteriza por su uso del lenguaje y su relación con el regionalismo irlandés. Específicamente, la relación de los insectos con su espacialidad y en cómo la oralidad proporciona un tipo específico de identidad como en el caso de los escarabajos de Dublín y los grillos de Cork, entre otros.</p> <p class="p1">La producción literaria de Myles na gCopaleen es conocida por cuestionar el significado y el uso del lenguaje humano y, en particular, en <em>Rhapsody in Stephen’s Green </em>explora la posibilidad de un lenguaje animal y su relación con la sociedad irlandesa. Si el único límite entre el hombre y el animal podría ser trazado por el lenguaje y la capacidad nominal de la palabra, ¿cómo es que el uso particular del lenguaje por parte de estos insectos cuestiona el significado y el desempeño de las interacciones orales junto con su correspondencia identitaria?</p>Julia Abella
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2021-10-012021-10-01315417010.34096/interlitteras.n3.10747Años de aprendizaje de Riobaldo: el Gran Sertón
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<p class="p1">El artículo busca identificar en <em>Gran Sertón: Veredas </em>de Guimarães Rosa algunos elementos de la novela de aprendizaje. Se observa que el relato utiliza un <em>jagunço, </em>bandolero del interior profundo brasileño como héroe que vivirá sus años de formación en una banda de criminales que asolan la región. El narrador-personaje concentra en sí una serie de características arcaicas, modernas, locales y universales que representan a nivel de la voz del relato la naturaleza contradictoria de la vida social brasileña, producto de su pasado colonial y su presente de nación subdesarrollada. El personaje protagonista tiene una actitud ambigua con respecto a la sociedad en la que vive. Cuando joven, rechaza los valores urbanos en nombre de una ética rural que en su caso incluye los códigos bandoleros. Cuando viejo, rescata algunos valores de la ciudad como la educación formal, pero sin adherir efusivamente a los mismos. El relato puede ser visto como un tipo particular de novela de aprendizaje que figura una vida social con profundas contradicciones como la brasileña.</p>Juan Pedro Rojas
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2021-10-012021-10-01317118710.34096/interlitteras.n3.10748“Trinxeres en la Foscor”: poelítica en la región Este-Nordeste de la península Ibérica del siglo XXI
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<p class="p1">En este artículo se estudiará la noción de poelítica en poemas y canciones del marco cronotópico de la región Este-Nordeste de la península ibérica del siglo XXI, tanto en valenciano como en castellano, para sugerir que esta prominencia de producciones poelíticas en esta zona se presenta con unas claves comunes que permiten una definición abierta que permita a la entidad lectora o a la audiencia identificarlo como tal, entre ellas la presencia de una dimensión pública del acto poelítico. En definitiva, la poelítica como noción teórica habilita el estudio de obras contemporáneas de este cronotopo que no han recibido la atención crítica requerida para su análisis. Para la producción de este artículo, por tanto, primero se presentará una propuesta sobre lo que se puede sintetizar de las múltiples corrientes clasificatorias de la poelítica puestas a debate, para después situarlas cronotópicamente mediante el análisis de obras que aquí se han considerado poelíticas. Así, se pretende situar la definición en un contexto sociopolítico en el que se da para aclararla y darle una aplicación práctica.</p>Jaime Oliveros García
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2021-10-012021-10-01318821610.34096/interlitteras.n3.10749Manguebeat, samba e experiência musical brasileira
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<p>Esse artigo visa estabelecer parâmetros para interpretação do Manguebeat segundo a experiência musical brasileira. A intenção é procurar, na dinâmica histórica das sonoridades desenvolvidas no Brasil, chaves que sirvam a uma abordagem crítica da produção de Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A. O achado parcial dessa reflexão sugere a relevância de uma noção expandida de samba no trabalho das duas bandas.</p>Paulo Henrique Vieira de Souza
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2021-11-152021-11-15321723310.34096/interlitteras.n3.8178Escrito de un monje a su amigo en la capital
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E. Th. A. Hoffmann
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2021-10-012021-10-01323424010.34096/interlitteras.n3.10750Mabinogion. Relatos galeses medievales, traducción, introducción y notas de Luciana Cordo Russo
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Lucas Margarit
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2021-10-012021-10-01324124210.34096/interlitteras.n3.10751Poéticas del Renacimiento. Reflexiones acerca de la cultura en Inglaterra durante los reinados de Isabel I y Jacobo I, de Lucas Margarit
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Jesica D. Lenga
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2021-10-012021-10-01324324510.34096/interlitteras.n3.10752In the red corner. The marxism of José Carlos Mariátegui, de Mike Gonzalez
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Martín Salinas
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2021-10-012021-10-01324624710.34096/interlitteras.n3.10753