The A práxis autonômica como estratégia de resistência entre os movimentos socioterritoriais indígenas brasileiros: um panorama dos anos 2020 e 2021 com base nos dados da Rede DATALUTA Brasil
Palabras clave:
Autonomia, Território, Movimentos socioterritoriais, Povos indígenas, Brasil
Resumen
Este artigo investiga as estratégias autonômicas mobilizadas pelos movimentos socioterritoriais das florestas brasileiras em 2020 e 2021, no contexto da pandemia de COVID-19, com ênfase nos movimentos indígenas. Através do prisma da “práxis autonômica”, compreendida como ações políticas coletivas e autogeridas visando a salvaguarda da integridade socioterritorial e cultural, a pesquisa sistematiza dados inéditos coletados pelo DATALUTA Floresta, um dos bancos de dados da Rede DATALUTA. As ações identificadas englobam uma variedade de estratégias, como a criação de grupos de vigilância territorial, a implementação de medidas autônomas de controle territorial para combate à COVID-19, além de processos envolvendo retomadas e autodemarcações de territórios. Essas ações demonstram a agencialidade dos movimentos socioterritoriais contra forças políticas e econômicas externas que visam controlar, submeter, violar e/ou colonizar seus territórios. A pesquisa contribui para a compreensão das dinâmicas socioespaciais no contexto pandêmico, apontando para estratégias de resistência para além da esfera estatal, reafirmando assim a relevância da perspectiva autonômica na luta pela autodeterminação e controle territorial.Descargas
La descarga de datos todavía no está disponible.
Citas
Autor (2017). Por uma Geografia da Autonomia: a experiência de autonomia territorial zapatista em Chiapas, México. São Paulo: Editora Humanitas/Fapesp.
Autor (2020, maio 9). Contra esse “ponto de não futuro”: a autonomia indígena em defesa da Amazônia (Parte I e II). Le monde Diplomatique Brasil. Recuperado de: https://diplomatique.org.br/a-autonomia-indigena-em-defesa-da-amazonia-parte-i/. (Consulta: 5 novembro, 2021).
Autor, & Sánchez, W. L. F. (2021). A autonomia como estratégia política e territorial entre os movimentos sociais no Brasil: entrevista com a Teia dos Povos da Bahia. Revista Verde Grande: Geografia E Interdisciplinaridade, 3(02), 226–236. Recuperado de https://doi.org/10.46551/rvg2675239520212226236
Bárcenas, F .L. (2011). Autonomías indígenas en América Latina. In: ADAMOVSKY, E. et al. (Eds.), Bárcenas, F .L (pp. 67-102). México, DF: Bajo Tierra/Sísifo.
Baschet, J. (2018). ¡Rebeldía, resistencia y autonomía! La experiência zapatista. Ciudad de México: Ediciones Eón.
Burguete, A. (2008). Gobernar en la diversidad en tiempos de multiculturalismo en América Latina. In: Leyva, X.; Burguete, A..; Speed, S. Gobernar (en) la diversidad: experiencias indígenas desde América Latina. Hacía la investigación de co-labor (pp.15-63). México: Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social: Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales.
Burguete, A. (2010). Autonomía: la emergencia de un nuevo paradigma en las luchas por la descolonización en América Latina. In: González, M.; Burguete, A.; Ortiz-t, P. (Orgs.). La autonomía a debate: autogobierno indígena y estado plurinacional en América Latina (pp.63-94). 1a. ed. Quito, Ecuador : Copenhague : México, D.F. : San Cristóbal de Las Casas, Chiapas [México]: FLACSO Ecuador ; GTZ ; Ministerio Federal de Cooperación Económica y Desarrollo : IWGIA ; CIESAS ; Universidad Intercultural de Chiapas.
Cunha, M. C. da. (2012). Índios no Brasil: história, direitos e cidadania. São Paulo: Claro Enigma.
Díaz-Polanco, Héctor. (1997). La rebelión zapatista y la autonomía. México: Siglo Veintiuno Editores.
Jorge, A. A. et al. (2022). Nota conceitual aplicabilidade dos ODS na pesquisa: movimentos socioterritoriais em perspectiva comparada. Boletim Dataluta, 169, 1-7.
López y Rivas, G. (2010, maio 29). Tesis en torno a la autonomía de los pueblos indios. Revista Rebelión [on line]. Recuperado de https://rebelion.org/tesis-en-torno-a-la-autonomia-de-los-pueblos-indios/. (Consulta: 01-05-2023)
López y Rivas, G. (2020, agosto 9). Reflexionando sobre la autonomía. San Pancho TV. Recuperado de: https://sanpanchotv.wordpress.com/2020/08/09/reflexionando-sobre-la-autonomia/. (Consulta: 5 agosto, 2020).
Makaran, G., López, P. & Wahren, J. (Coords.). (2019). Vuelta a la autonomía. Debates y experiencias para la emancipación social desde América Latina. México: Bajo Tierra A.C. y Centro de Investigaciones sobre América Latina y el Caribe- Universidad Nacional Autónoma de México.
Sánchez, W. L. F. (2019). Autonomías indígenas: resistencias y luchas por el reconocimiento en Nicaragua y México. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: El Colectivo.
Santos, M. G. (2023). Conversas com florestas viventes: política, gênero e festa em Sarayaku (Amazônia equatoriana). Tese de Doutorado em Antropologia Social, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo.
Sobreiro Filho, J. & autor (2022). As políticas contenciosas dos movimentos socioterritoriais na Amazônia Legal: Ensaio geográfico a partir dos dados do DATALUTA Floresta. Em C. E. Castro, J. Sobreiro Filho, M. A. Saquet, & J. F. S. C. Vinha (Eds.), Geografias Fora do Eixo: por outras geografias feitas com práxis territoriais (1a ed.). Londrina, PR: Editora Liberdade. Recuperado de https://doi.org/10.36599/edlib-2022.001
Sousa, W. V. F., et al. (2022). O banco de dados da luta pela terra em questão: uma abordagem teórico-conceitual e metodológica dos movimentos socioterritoriais no Brasil. V Encontro Internacional Participação, Democracia e Políticas Públicas, Natal, RN. Anais do V Encontro Internacional Participação, Democracia e Políticas Públicas. Natal: UFRN.
Zibechi, R. (2021. novembro 19). Los (supuestos) límites del capitalismo. La Jornada. Recuperado de https://www.jornada.com.mx/2021/11/19/opinion/021a1pol. (Consulta: 01-05-2023).
Autor (2020, maio 9). Contra esse “ponto de não futuro”: a autonomia indígena em defesa da Amazônia (Parte I e II). Le monde Diplomatique Brasil. Recuperado de: https://diplomatique.org.br/a-autonomia-indigena-em-defesa-da-amazonia-parte-i/. (Consulta: 5 novembro, 2021).
Autor, & Sánchez, W. L. F. (2021). A autonomia como estratégia política e territorial entre os movimentos sociais no Brasil: entrevista com a Teia dos Povos da Bahia. Revista Verde Grande: Geografia E Interdisciplinaridade, 3(02), 226–236. Recuperado de https://doi.org/10.46551/rvg2675239520212226236
Bárcenas, F .L. (2011). Autonomías indígenas en América Latina. In: ADAMOVSKY, E. et al. (Eds.), Bárcenas, F .L (pp. 67-102). México, DF: Bajo Tierra/Sísifo.
Baschet, J. (2018). ¡Rebeldía, resistencia y autonomía! La experiência zapatista. Ciudad de México: Ediciones Eón.
Burguete, A. (2008). Gobernar en la diversidad en tiempos de multiculturalismo en América Latina. In: Leyva, X.; Burguete, A..; Speed, S. Gobernar (en) la diversidad: experiencias indígenas desde América Latina. Hacía la investigación de co-labor (pp.15-63). México: Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social: Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales.
Burguete, A. (2010). Autonomía: la emergencia de un nuevo paradigma en las luchas por la descolonización en América Latina. In: González, M.; Burguete, A.; Ortiz-t, P. (Orgs.). La autonomía a debate: autogobierno indígena y estado plurinacional en América Latina (pp.63-94). 1a. ed. Quito, Ecuador : Copenhague : México, D.F. : San Cristóbal de Las Casas, Chiapas [México]: FLACSO Ecuador ; GTZ ; Ministerio Federal de Cooperación Económica y Desarrollo : IWGIA ; CIESAS ; Universidad Intercultural de Chiapas.
Cunha, M. C. da. (2012). Índios no Brasil: história, direitos e cidadania. São Paulo: Claro Enigma.
Díaz-Polanco, Héctor. (1997). La rebelión zapatista y la autonomía. México: Siglo Veintiuno Editores.
Jorge, A. A. et al. (2022). Nota conceitual aplicabilidade dos ODS na pesquisa: movimentos socioterritoriais em perspectiva comparada. Boletim Dataluta, 169, 1-7.
López y Rivas, G. (2010, maio 29). Tesis en torno a la autonomía de los pueblos indios. Revista Rebelión [on line]. Recuperado de https://rebelion.org/tesis-en-torno-a-la-autonomia-de-los-pueblos-indios/. (Consulta: 01-05-2023)
López y Rivas, G. (2020, agosto 9). Reflexionando sobre la autonomía. San Pancho TV. Recuperado de: https://sanpanchotv.wordpress.com/2020/08/09/reflexionando-sobre-la-autonomia/. (Consulta: 5 agosto, 2020).
Makaran, G., López, P. & Wahren, J. (Coords.). (2019). Vuelta a la autonomía. Debates y experiencias para la emancipación social desde América Latina. México: Bajo Tierra A.C. y Centro de Investigaciones sobre América Latina y el Caribe- Universidad Nacional Autónoma de México.
Sánchez, W. L. F. (2019). Autonomías indígenas: resistencias y luchas por el reconocimiento en Nicaragua y México. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: El Colectivo.
Santos, M. G. (2023). Conversas com florestas viventes: política, gênero e festa em Sarayaku (Amazônia equatoriana). Tese de Doutorado em Antropologia Social, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo.
Sobreiro Filho, J. & autor (2022). As políticas contenciosas dos movimentos socioterritoriais na Amazônia Legal: Ensaio geográfico a partir dos dados do DATALUTA Floresta. Em C. E. Castro, J. Sobreiro Filho, M. A. Saquet, & J. F. S. C. Vinha (Eds.), Geografias Fora do Eixo: por outras geografias feitas com práxis territoriais (1a ed.). Londrina, PR: Editora Liberdade. Recuperado de https://doi.org/10.36599/edlib-2022.001
Sousa, W. V. F., et al. (2022). O banco de dados da luta pela terra em questão: uma abordagem teórico-conceitual e metodológica dos movimentos socioterritoriais no Brasil. V Encontro Internacional Participação, Democracia e Políticas Públicas, Natal, RN. Anais do V Encontro Internacional Participação, Democracia e Políticas Públicas. Natal: UFRN.
Zibechi, R. (2021. novembro 19). Los (supuestos) límites del capitalismo. La Jornada. Recuperado de https://www.jornada.com.mx/2021/11/19/opinion/021a1pol. (Consulta: 01-05-2023).
Publicado
2025-06-05
Cómo citar
Costa, B. G., Alkmin, F. M., Silva, B. M., & Lopes, M. L. A. (2025). The A práxis autonômica como estratégia de resistência entre os movimentos socioterritoriais indígenas brasileiros: um panorama dos anos 2020 e 2021 com base nos dados da Rede DATALUTA Brasil. Punto Sur, (12), 197-217. https://doi.org/10.34096/ps.n12.14535
Sección
Dossier
Derechos de autor 2025 Bruna Gonçalves Costa, Fábio Márcio Alkmin, Bianca Marucci Silva, Maria Luíza Araújo Lopes

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento 4.0.