The The Autonomous Praxis as a Strategy of Resistance among Brazilian Indigenous Socioterritorial Movements: A Panorama of the Years 2020 and 2021 based on DATALUTA Network Brazil Data

Keywords: Autonomy, Territory, Socioterritorial Movements, Indigenous people, Brazil

Abstract

This article investigates the autonomic strategies mobilized by socio-territorial movements in Brazilian forests in 2020 and 2021, in the context of the COVID-19 pandemic, with an emphasis on indigenous movements. Through the prism of “autonomic praxis,” understood as collective and self-managed political actions aimed at safeguarding socio-territorial and cultural integrity, the research systematizes unpublished data collected by DATALUTA Floresta, one of the databases of the Rede DATALUTA. The actions identified encompass a variety of strategies, such as the creation of territorial vigilance groups, the implementation of autonomous territorial control measures to combat COVID-19, and processes involving the retaking and self-demarcation of territories. These actions demonstrate the agency of socio-territorial movements against external political and economic forces that aim to control, submit, violate, and/or colonize their territories. The research contributes to the understanding of socio-spatial dynamics in the pandemic context, pointing to resistance strategies beyond the state sphere, thus reaffirming the relevance of the autonomic perspective in the struggle for self-determination and territorial control.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Bruna Gonçalves Costa, University of Brasilia (UnB)
Graduada em Geografia pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Mestre em Geografia na linha Movimentos socioterritoriais em perspectiva comparativa pela Universidade Estadual "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP). Doutoranda em Geografia na Universidade de Brasília (UnB). É pesquisadora da REDE DATALUTA - Rede Brasileira de Pesquisas das Lutas por Espaços e Territórios, onde também coordena o Banco de Dados do DATALUTA FLORESTA. É pesquisadora vinculada ao Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (NERA).  
Fábio Márcio Alkmin, University of São Paulo (USP)
Geógrafo, mestre em Geografia pela Universidade de São Paulo (FFLCH/USP), doutorando no Programa de Pós-graduação em Geografia Humana, também pela USP. Integra os grupos de pesquisa Rede DATALUTA (Brasil), Latin American Geographies-UK (Reino Unido) e Pueblos indígenas, autonomías y derechos colectivos (CLACSO). É coorganizado o Boletim Autonomías Hoy: pueblos indígenas en América Latina.
Bianca Marucci Silva, São Paulo State University (UNESP)
Graduanda em Geografia pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), campus de Presidente Prudente. Faz parte da REDE DATALUTA - Rede Brasileira de Pesquisas das Lutas por Espaços e Territórios, e do Banco de Dados DATALUTA Floresta. Também é vinculada ao Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (NERA).
Maria Luíza Araújo Lopes, University of Brasilia (UnB)
Graduanda em Geografia pela Universidade de Brasília (UnB). Membro do Grupo de Estudos de Ações Coletivas, Conflitualidades e Território (GEACT), da REDE DATALUTA - Rede Brasileira de Pesquisas das Lutas por Espaços e Territórios e do Banco de Dados DATALUTA Floresta. 

References

Autor (2017). Por uma Geografia da Autonomia: a experiência de autonomia territorial zapatista em Chiapas, México. São Paulo: Editora Humanitas/Fapesp.
Autor (2020, maio 9). Contra esse “ponto de não futuro”: a autonomia indígena em defesa da Amazônia (Parte I e II). Le monde Diplomatique Brasil. Recuperado de: https://diplomatique.org.br/a-autonomia-indigena-em-defesa-da-amazonia-parte-i/. (Consulta: 5 novembro, 2021).
Autor, & Sánchez, W. L. F. (2021). A autonomia como estratégia política e territorial entre os movimentos sociais no Brasil: entrevista com a Teia dos Povos da Bahia. Revista Verde Grande: Geografia E Interdisciplinaridade, 3(02), 226–236. Recuperado de https://doi.org/10.46551/rvg2675239520212226236
Bárcenas, F .L. (2011). Autonomías indígenas en América Latina. In: ADAMOVSKY, E. et al. (Eds.), Bárcenas, F .L (pp. 67-102). México, DF: Bajo Tierra/Sísifo.
Baschet, J. (2018). ¡Rebeldía, resistencia y autonomía! La experiência zapatista. Ciudad de México: Ediciones Eón.
Burguete, A. (2008). Gobernar en la diversidad en tiempos de multiculturalismo en América Latina. In: Leyva, X.; Burguete, A..; Speed, S. Gobernar (en) la diversidad: experiencias indígenas desde América Latina. Hacía la investigación de co-labor (pp.15-63). México: Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social: Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales.
Burguete, A. (2010). Autonomía: la emergencia de un nuevo paradigma en las luchas por la descolonización en América Latina. In: González, M.; Burguete, A.; Ortiz-t, P. (Orgs.). La autonomía a debate: autogobierno indígena y estado plurinacional en América Latina (pp.63-94). 1a. ed. Quito, Ecuador : Copenhague : México, D.F. : San Cristóbal de Las Casas, Chiapas [México]: FLACSO Ecuador ; GTZ ; Ministerio Federal de Cooperación Económica y Desarrollo : IWGIA ; CIESAS ; Universidad Intercultural de Chiapas.
Cunha, M. C. da. (2012). Índios no Brasil: história, direitos e cidadania. São Paulo: Claro Enigma.
Díaz-Polanco, Héctor. (1997). La rebelión zapatista y la autonomía. México: Siglo Veintiuno Editores.
Jorge, A. A. et al. (2022). Nota conceitual aplicabilidade dos ODS na pesquisa: movimentos socioterritoriais em perspectiva comparada. Boletim Dataluta, 169, 1-7.
López y Rivas, G. (2010, maio 29). Tesis en torno a la autonomía de los pueblos indios. Revista Rebelión [on line]. Recuperado de https://rebelion.org/tesis-en-torno-a-la-autonomia-de-los-pueblos-indios/. (Consulta: 01-05-2023)
López y Rivas, G. (2020, agosto 9). Reflexionando sobre la autonomía. San Pancho TV. Recuperado de: https://sanpanchotv.wordpress.com/2020/08/09/reflexionando-sobre-la-autonomia/. (Consulta: 5 agosto, 2020).
Makaran, G., López, P. & Wahren, J. (Coords.). (2019). Vuelta a la autonomía. Debates y experiencias para la emancipación social desde América Latina. México: Bajo Tierra A.C. y Centro de Investigaciones sobre América Latina y el Caribe- Universidad Nacional Autónoma de México.
Sánchez, W. L. F. (2019). Autonomías indígenas: resistencias y luchas por el reconocimiento en Nicaragua y México. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: El Colectivo.
Santos, M. G. (2023). Conversas com florestas viventes: política, gênero e festa em Sarayaku (Amazônia equatoriana). Tese de Doutorado em Antropologia Social, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo.
Sobreiro Filho, J. & autor (2022). As políticas contenciosas dos movimentos socioterritoriais na Amazônia Legal: Ensaio geográfico a partir dos dados do DATALUTA Floresta. Em C. E. Castro, J. Sobreiro Filho, M. A. Saquet, & J. F. S. C. Vinha (Eds.), Geografias Fora do Eixo: por outras geografias feitas com práxis territoriais (1a ed.). Londrina, PR: Editora Liberdade. Recuperado de https://doi.org/10.36599/edlib-2022.001
Sousa, W. V. F., et al. (2022). O banco de dados da luta pela terra em questão: uma abordagem teórico-conceitual e metodológica dos movimentos socioterritoriais no Brasil. V Encontro Internacional Participação, Democracia e Políticas Públicas, Natal, RN. Anais do V Encontro Internacional Participação, Democracia e Políticas Públicas. Natal: UFRN.
Zibechi, R. (2021. novembro 19). Los (supuestos) límites del capitalismo. La Jornada. Recuperado de https://www.jornada.com.mx/2021/11/19/opinion/021a1pol. (Consulta: 01-05-2023).
Published
2025-06-05
How to Cite
Costa, B. G., Alkmin, F. M., Silva, B. M., & Lopes, M. L. A. (2025). The The Autonomous Praxis as a Strategy of Resistance among Brazilian Indigenous Socioterritorial Movements: A Panorama of the Years 2020 and 2021 based on DATALUTA Network Brazil Data. Punto Sur, (12), 197-217. https://doi.org/10.34096/ps.n12.14535