A apropriação privada do Centro Histórico da cidade de Salvador
Uma análise entre a extinção e a restauração do Ministério da Cultura do Brasil (2019-2022)
Palabras clave:
CENTROS HISTÓRICOS. PATRIMÔNIO CULTURAL. FINANCEIRIZAÇÃO.
Resumen
Esse trabalho investiga a recente mudança de paradigma na gestão pública do patrimônio histórico, do Centro Histórico de Salvador, que passou de governos que investiam em uma revitalização modelada para o turismo (1990 a 2015), para governos que buscam modelos jurídico-financeiros modelados para a irrestrita exploração do local pelo grande capital privado (2016-2022), tratando seus bens materiais, paisagísticos e imateriais como ativos financeiros. O marco interpretativo dessa mudança foi identificado a partir da eleição do novo governo federal brasileiro, em 2019, que, por suas características de extrema-direita, acaba por revelar um inesperado alinhamento político com os governos locais (estadual e municipal) de linha esquerda e centro-direita (respectivamente), nas ideias que apresentou para a gestão dos bens culturais, dando assim mais clareza às tramas desse processo em nível local. Essa mudança segue em curso a despeito das urgentes demandas sociais que a cidade apresenta e da crescente mobilização do movimentos sociais presentes no local. A contribuição deste trabalho é dar mais consciência crítica desse processo, fortalecendo a ideia do patrimônio histórico como bem público e apoiar a militância dos movimentos sociais, uma vez que, mesmo com outra conjuntura política nacional, as articulações realizadas na gestão anterior seguem seu curso.Descargas
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Citas
Carvalho, I. e Corso, G; Castriota, L.; Fraser, Nancy; Marques, Rosa; da Cruz Melo, J. M., & Stewart, A.; Fernandes, Ana; Miguel, Luis Felipe; Nakatani, P. e Marques, R.; Rubim, A e Tavares, M.; Sant’Anna, Marcia.; Souza, Herbert José de.
Publicado
2024-11-14
Cómo citar
Gomes Valladão, S. (2024). A apropriação privada do Centro Histórico da cidade de Salvador. Punto Sur, (11), 51-73. https://doi.org/10.34096/ps.n11.14430
Sección
Dossier
Derechos de autor 2024 Solange Gomes Valladão
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