Tropas de imagens partilham o (não) saber geográfico: territórios contestados de poder
Palabras clave:
imagen, poder, Fernand Deligny, libro de texto, resistencia
Resumen
Este texto se configura em dois movimentos de escrita, buscando apontar diversos territórios de poder nas imagens, bem como seus diversos tipos que têm feito parte da partilha dos saberes no Brasil contemporâneo. O primeiro movimento, mais geral, está focado em dois territórios de poder onde as imagens têm sido contestadas, ao partilharem conteúdos atinentes à religião e à sexualidade; esses territórios contestados são comentados a partir de imagens históricas e atuais, estando em conexão com pinturas, desenhos e charges. O segundo movimento é dedicado a um território de poder específico, a geografia escolar, e se realiza na escrita em conexão com fotografias presentes em livros didáticos de geografia e com uma fotografia que se desvia delas em suas funções e pretensões de poder. Operam nos dois movimentos os conceitos de imagem verdadeira e tropa de imagens, de Fernand Deligny. Ao final, argumenta-se que apostar nos territórios de poder que emergem na imagem significa também apostar que o poder emerge do risco do não reconhecimento, que o poder da imagem emerge também no ato de se deixar conduzir pelo que não se vê e não se sabe.Descargas
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Publicado
2020-05-22
Cómo citar
Machado de Oliveira Jr. , W. (2020). Tropas de imagens partilham o (não) saber geográfico: territórios contestados de poder. Punto Sur, (2), 5-19. https://doi.org/10.34096/ps.n2.8085
Sección
Dossier