Geopoéticas líticas
Notas para una geografía inhumana desde prácticas artísticas con piedras en Argentina y Perú
Palavras-chave:
arte contemporânea, virada geológica, tecnoestética, geopoética, geografia in/pós-humana
Resumo
Este artigo aborda práticas artísticas contemporâneas que ressignificam a relação entre humano e geologia, antropos e geos, por meio de abordagens sobre a materialidade das pedras em áreas costeiras do Peru e da Argentina. A partir de elaborações tecnológicas e estéticas centradas em rochas e pedras, são estudadas práticas artísticas que ativam percepções líticas e epistemologias para além da visão extrativista. Analisa como pedra e rocha são compreendidas a partir da tecelagem como tecnologia artesanal nas obras de Ana Teresa Barboza, e da frottage e sonificação digital na arte de Mariana Pellejero. Em diálogo com um corpo teórico-criativo enquadrado na "virada geológica" nas ciências humanas e sociais (Yussoff, Parikka, Prudence) e, particularmente, no campo da geografia in/pós-humana, este estudo propõe o que se denomina "corpo - estratigrafia afetiva” como método de escuta e percepção corporal e afetiva com pedras e pedras. O objetivo é fundamentar o campo da chamada “geopoética lítica” aqui como o estudo de práticas de pesquisa artística que, em sua abordagem da materialidade de rochas e pedras, nos permitem questionar a compreensão do território a partir de perspectivas extrativistas.Downloads
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Referências
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Publicado
2023-06-30
Como Citar
Castro, A. (2023). Geopoéticas líticas. Punto Sur, (8), 114-138. https://doi.org/10.34096/ps.n8.11751
Seção
Artículos libres