Cartografias (in/im)possíveis: O Ilha

  • Gisele Girardi
Palabras clave: mapas de varillas, geografías menores, pensamiento sobre el espacio

Resumen

O texto se articula em torno de um grupo de mapas: os mapas de varetas de ilhéus do Oceano Pacífico. Procura esboçar trajetórias humanas e não humanas que deram existência, calaram e retomaram esses mapas que, nesse último movimento, vem desacompanhados de encontros que lhe davam vida: o corpo, a canoa, a ondulação do mar. Traços de uma imaginação espacial insinuam-se pelos exemplares sobreviventes e reconstruções atuais destes mapas, mas a ausência do pensamento ilhéu, que conduzia a arte de deslocar-se no movimento, os mantém numa insuperável incompletude, uma cartografia impossível de atualizar. A partir das trajetórias esboçadas, busca-se problematizar como o ocidente subjugou saberes e pensamentos e consolidou isso em mapas ou, nas palavras de Doreen Massey, como os mapas ocidentais tiraram a vida do modo como imaginamos o espaço. Ao mesmo tempo –e a partir disso– toma-se estas trajetórias como intercessoras para o pensamento de/em/com geografias menores, de cartografias in possíveis.

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Publicado
2020-05-30
Cómo citar
Girardi, G. (2020). Cartografias (in/im)possíveis: O Ilha. Punto Sur, (2), 64-74. https://doi.org/10.34096/ps.n2.8089
Sección
Dossier