La Frontera Sur y las andanzas del Cacique Doble entre Rio Grande do Sul y Santa Catarina (1852-1864)

  • Almir Antonio de Souza Doutor em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Jaisson Teixeira Lino Programa de Pós-Graduação em História (PPGH), Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
  • Fábio Araújo Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
Palabras clave: Cacique Doble, Frontera Sur, kaingang

Resumen

Este artículo se inscribe en el campo de la historia indígena, su marco temporo-espacial es el siglo XIX y el amplio territorio denominado Frontera Sul para las fuentes históricas utilizadas. El texto investiga parte de la trayectoria de un personaje histórico, el líder indígena kaingang Cacique Doble, cuyas actividades se desarrollaron en el período y escenario mencionados. En la trayectoria de Doble, también se observan las relaciones de este liderazgo con no indígenas, los agentes colonizadores, y además con otros indígenas luchando por mantener su territorio tradicional. Los movimientos de Doble por territorio kaingang, sus relaciones políticas y diplomáticas con pueblos indígenas y no indígenas, observados a través de fuentes históricas, sugieren una comprensión más amplia del concepto de frontera que, en este caso particular, resultó ser una frontera muy dinámica, un lugar de encuentro entre diferentes pueblos, un punto de comunicación y diversos intercambios entre diferentes agentes.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Almir Antonio de Souza, Doutor em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Possui graduação em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina-UDESC (1997), especialização em História Social pela Universidade do Estado de Santa Catarina(1999), mestrado em Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Santa Catarina (2001). Doutorado em Historia UFSC- 2012. Pós-Doutorado na UNICENTRO, Paraná - 2015. Tem experiência na área de História, com ênfase em História da Fronteira Sul , História da América, História do Brasil, História Indígena e História Social da Literatura Brasileira
Jaisson Teixeira Lino, Programa de Pós-Graduação em História (PPGH), Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
Possui graduação em História pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (2002), especialização em Arqueologia pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai (URI) em 2007, mestrado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2007) e doutorado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto-Douro(UTAD) de Portugal (2012), com reconhecimento de diploma no Brasil pela Universidade de São Paulo e Pós-Doutorado pela Universidade de Amsterdã, Holanda. Atualmente é professor adjunto IV da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS, campus de Chapecó-SC. Tem experiência nas áreas de Arqueologia Pré-histórica e Arqueologia Histórica, atuando principalmente nos seguintes temas: Arqueologia, Arqueologia da Guerra e do Conflito, Arqueologia Industrial, História Indígena, História Regional, Arqueologia Histórica, Arqueologia da Paisagem, Patrimônio Histórico e Cultural e Etnohistória.
Fábio Araújo, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (2006). Possui em graduação pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS (2018), e graduação em História pela Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS (2021), Campus Chapecó-SC, principalmente nos seguintes temas: história economia regional , história indígena.

Citas

Andreis, A. M. (2009). “Do poder das fronteiras às fronteiras do poder” in Colling, A. M.; Panisson, F. S. e L.F.B. Santos (Orgs); Foucault na educação: discursos e imagens. Ijuí/ Rio Grande do Sul, UNIJUí.

Braga, M. A. (2006). Os selvagens da província: índios, brancos e a política indigenista no Rio Grande do Sul entre 1834 e 1868. Dissertação de Mestrado em História. São Leopoldo, Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Disponível na base de dados da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD): https://bdtd.ibict.br

Bringmann, S. F. (2010). Índios, colonos e fazendeiros: conflitos interculturais e resistência Kaingang nas Terras Altas do Rio Grande do Sul (1829-1860). Dissertação de Mestrado em História. Florianópolis, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Disponível na base de dados da BDTD: https://bdtd.ibict.br

Busolli, J. (2018). Territorialidade Kaingang da comunidade Pó Mág em Tabaí, porção sul da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas. Dissertação de Mestrado em Ambiente e Desenvolvimento. Lajeado/ Rio Grande do Sul, Universidade do Vale do Taquari (UNIVATES). Disponível na base de dados da BDTD: https://bdtd.ibict.br

Castro, P. A. (2011). Angelo Cretã e a retomada das terras indígenas no sul do Brasil. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social. Curitiba, Universidade Federal do Paraná (UFPR). Disponível na base de dados da BDTD: https://bdtd.ibict.br

Convenção para grafia de nomes Indígenas. (1954). Associação Brasileira de Antropología, Rio de Janeiro 1953, de modo a uniformizar a maneira de escrever os nomes das sociedades indígenas em textos em língua portuguesa. Revista de Antropologia 2 (2): 150-152.

Dornelles, S. S. (2011). De Coroados a Kaingang: as experiências vividas pelos indígenas no contexto de imigração alemã e italiana no Rio Grande do Sul do século XIX e início do XX. Dissertação de Mestrado em História. Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Disponível na base de dados da BDTD: https://bdtd.ibict.br

Ferrari, M. (2010). Conflitos e Povoamento na fronteira Brasil-Argentina: 21-51. Dionísio Cerqueira, Barracão, Bernardo de Irigoyen. Florianópolis, Editora da UFSC.

Francisco, A. R. (2006). Selvagens e intrusos em seu próprio território: A expropriação do território Jê no Sul do Brasil (1808-1875). Dissertação de Mestrado em História. São Leopoldo, Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Disponível na base de dados da BDTD: https://bdtd.ibict.br

Francisco, A. R. (2013). Kaingang: uma história das interações entre nativos e ocidentais durante a conquista e a colonização no sul do Planalto Meridional. Tese de Doutorado em História. Porto Alegre, Pontifícia Universidade Católica de Rio Grande do Sul (PUC-RS). Disponível na base de dados da BDTD: https://bdtd.ibict.br

Hensel, R. F. (1928). Os Coroados da Província brasileira do Rio Grande do Sul. Revista do Museu e Arquivo Público do Rio Grande do Sul 20 (jun).

Kern, A.; Santos, M. C. e T. Golin (2009). (Orgs.). Povos Indígenas V. 5. Coleção História Geral do Rio Grande do Sul. Passo Fundo, Méritos.

Klug, J. (2009). “A Imigração no Sul do Brasil” in Grinberg, K. e R. Salles (orgs.); O Brasil Imperial. Vol. III: 201-231. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira.

Laroque, L. F. S. (2009). “Os Kaingangues. Momentos de Historicidades Indígenas” in Kern, A.; Santos, M. C. e T. Golin (orgs.); Povos Indígenas V. 5: 81-108, Coleção História Geral do Rio Grande do Sul. Passo Fundo, Méritos.

Leite, R. F. (2006). “Nos limites da colonização: ocupação territorial, organização econômica e populações livres pobres (Guarapuava, 1808-1878)”. Tese de Doutorado em História Econômica. São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/ Universidade de São Paulo (USP).

Lino, J. T. (2015). “O povoamento indígena no Sul do Brasil: as contribuições da arqueologia e da história” in Radin, J. C.; Valentini, D. J. e P. A. Zarth (orgs.); História da Fronteira Sul: 92-108. Porto Alegre, Letra & Vida; Chapecó-SC, UFFS.

Martins, J. S. (1996). O tempo da fronteira. Retorno à controvérsia sobre o tempo histórico da frente de expansão e da frente pioneira. Tempo Social. Revista de Sociologia 8 (1): 25-70.

Martins, J. S. (1997). Fronteira: A degradação do outro nos confins do humano. São Paulo, HUCITEC.

Monteiro, J. M. (2001). Tupis, tapuias e historiadores. Estudos de história indígena e do indigenismo. Tese de Livre Docência. Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas/ Universidade Estadual de Campinas. Disponível na base de dados da BDTD: https://bdtd.ibict.br

Mota, L. T. (1994). As guerras dos Indios Kaingang. A história épica dos Índios Kaingang no Paraná (1769-1924). Maringá, EDUEM.

Müller, D. P. (1978). Ensaio D’Um Quadro Estatístico da Província de São Paulo (1836-37. São Paulo, Governo do Estado, Fac-símile. (3ª Ed).

Noelli, F.S. (1999) Repensando os rótulos e a história dos Jê no sul do Brasil a partir de umainterpretação interdisciplinar. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia 3: 285-302.

Piazza, W. (1994). A colonização em Santa Catarina. Florianópolis, Lunardeli.

Pinheiro, N. S. (1992). Os Nômades. Etnohistória Kaingang e seu contexto: São Paulo, 1850-1912. Dissertação de Mestrado em História. Assis/ São Paulo, Universidade Estadual Paulista (UNESP). Disponível na base de dados da BDTD: https://bdtd.ibict.br

Puhl, P. R.; Prodanov, C. C. e A. Kerber (2007). Representações étnicas no folhetim “Maria Bugra: episódio dos princípios da colonização alemã” e a construção da identidade da cidade de Novo Hamburgo. Revista Anos 90 14 (26): 191-214.

Saldanha, J. R. P. (2015). Selvagens, barbárie e colonos: coletivos indígenas Kaingang e o choque com a civilização no Sul do Brasil Meridional contemporâneo. Tese de Doutorado em Antropologia Social. Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Disponível na base de dados da BDTD: https://bdtd.ibict.br

Santos, S. C. (1973). Índios e Brancos no Sul do Brasil: a dramática experiência dos Xokleng. Florianópolis, Editora Edeme.

Schaden, E. (1976). Leituras de Etnologia Brasileira. São Paulo, Companhia Editora Nacional.

Silva, S. B. (2001). Etnoarqueologia dos grafismos Kaingang: um modelo para a compreensão das sociedades Proto-Jêmeridionais. Tese de Doutorado em Antropologia Social. São Paulo, USP. Disponível em Internet: www.teses.usp.br Recuperado em 15 de outubro de 2021.

Silva, A. F. e A. H. F. Barcelos (2009). A “terra de ninguém”: índios e bugres nos campos de Cima da Serra in Kern, A; M. C. Santos e T. Golin (orgs.); Povos Indígenas V. 5: 63-75. Coleção História Geral do Rio Grande do Sul. Passo Fundo, Méritos.

Souza, A. A. (2015). Armas, Pólvora e Chumbo. A Expansão luso-brasileira e os Índios do Planalto Meridional. Curitiba, Editora da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Toledo, B. F. (2020). Aproximando os Jê Meridionais dos Centrais e Setentrionais. Dissertação do mestrado. Campinas/ São Paulo, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Disponível na base de dados da BDTD: https://bdtd.ibict.br

Tommasino, K. (1995). Uma história dos Kaingang da Bacia do Tibagi: uma sociedade Jê Meridional em movimento. Tese de Doutorado em Antropologia Social São Paulo, USP. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP. Disponível em Internet: www.teses.usp.br. Recuperado em 15 de outubro de 2021.

Wartha, R. (2018). A história inconclusa do Vale do Itajaí: território, memória e identidade nas vozes atuais do povo Xokleng Laklãnõ. Dissertação de Mestrado em Desenvolvimento Regional. Blumenau, Universidade Regional de Blumenau (FURB). Disponível na base de dados da BDTD: https://bdtd.ibict.br

Veiga, J. (2006). Aspectos fundamentais da cultura Kaingang. Campinas, Ed. Curt Nimuendajú.

Publicado
2021-11-25
Cómo citar
Souza, A. A. de, Lino, J. T., & Araújo, F. (2021). La Frontera Sur y las andanzas del Cacique Doble entre Rio Grande do Sul y Santa Catarina (1852-1864). Memoria Americana. Cuadernos De Etnohistoria, 29(2), 129-147. https://doi.org/10.34096/mace.v29i2.10072
Sección
Convocatoria abierta