Minería, degradación ambiental y arqueología. Minas Gerais, Brasil del siglo XVIII

  • Carlos Magno Guimarães Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • Camila Fernandes de Morais Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Palabras clave: patrimonio arquelógico, recuperación ambiental, arqueología, período colonial

Resumen

Desde finales del siglo XVII, la región central de Brasil fue escenario de un intenso proceso de exploración minera -oro y diamantes- que pasó a la historia, identificado con el nombre de “Ciclo del Oro”. Utilizando técnicas desarrolladas según las condiciones ambientales, la actividad minera provocó impactos en el medio ambiente/paisaje que aún hoy pueden identificarse como restos arqueológicos. La destrucción de la cubierta vegetal, cambios radicales en el relieve, sedimentación y desecación de cursos de agua son algunos de los impactos que genera ese proceso extractivo. Las antiguas zonas exploradas presentan hoy evidencias de un proceso de recuperación natural, situando los restos arqueológicos como elementos a preservar, tanto desde el punto de vista patrimonial como ambiental. Este trabajo pretende abordar la forma en la que se presentan dichos restos, así como su relevancia para el estudio de la historia de la minería, la degradación ambiental y las cuestiones patrimoniales.

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Publicado
2018-08-10
Cómo citar
Guimarães, C. M., & Fernandes de Morais, C. (2018). Minería, degradación ambiental y arqueología. Minas Gerais, Brasil del siglo XVIII. Memoria Americana. Cuadernos De Etnohistoria, 26(2), 82-101. https://doi.org/10.34096/mace.v26i2.6215
Sección
Artículos Dossier