Entre as sementes, as raízes e os frutos da pesquisa, a natureza territorial das lutas das florestas: aportes teórico-metodológicos do DATALUTA Floresta
Resumo
O DATALUTA – Rede Brasileira de Pesquisa em Lutas por Espaços e Territórios. O objetivo é coletar dados dos diferentes movimentos socioespaciais e socioterritoriais que lutam pelas florestas brasileiras. Os dados coletados, sistematizados e espacializados até o momento referem-se aos anos de 2020 e 2021, com 610 e 620 ações coletivas cadastradas, respectivamente. Esses dois anos expressam a especificidade de um contexto de pandemia que destacou principalmente a vulnerabilidade de povos indígenas, quilombolas, extrativistas e demais sujeitos envolvidos em ações coletivas que lutam em defesa das florestas. Dentre as principais ações identificadas pela equipe de trabalho do DATALUTA Floresta, destacam-se dois grandes grupos de categorização, que denominamos 1) Ações Principais e 2) Ações Derivadas. A primeira seria uma categoria mais ampla que engloba uma diversidade de ações com características mais específicas, que seriam as ações derivativas. A partir desse esforço inicial, pretendemos apresentar os resultados obtidos nos primeiros anos da pesquisa, abrangendo os tipos de ações, os tipos de movimentos e uma análise da espacialização da luta por territórios nas/das florestas.Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
Fernandes, B. M. (1999). Contribuição ao estudo do campesinato brasileiro: Formação e territorialização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra MST 1979-1999 [Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo]. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.Fernandes, B. M. (2005). Movimentos socioterritoriais e movimentos socioespaciais: contribuição teórica para uma leitura geográfica dos movimentos. Revista Nera, 8(6), 24-34.
Fernandes, B. M. (2009). Sobre a tipologia de território. In Territórios e territorialidades: teorias, processos e conflitos (pp. 197-215). Expressão Popular.
Gohn, M. G. (2002). Teoria dos movimentos sociais: Paradigmas clássicos e contemporâneos. Edições Loyola.
Grosfoguel, R. (2016). A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado, 31(1), 25-49.
Harvey, D. (2004). O novo imperialismo. Editora Loyola.
Pedon, N. R. (2009). Movimentos Socioterritoriais: Uma Contribuição Conceitual à Pesquisa Geográfica [Tese de Doutorado, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho].
Quijano, A. (2005). A colonialidade de poder, eurocentrismo e América Latina. In E. Lander (Ed.), A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais latino-americanas (pp. 117-142). CLACSO.
Santos, M. (2008). A natureza do espaço. Editora da Universidade de São Paulo.
Schwarcz, L. M. (2019). Sobre o autoritarismo brasileiro. Companhia das Letras.
AUTOR, & Costa, B. G. (2022). As políticas contenciosas dos movimentos socioterritoriais na Amazônia Legal: ensaio geográfico a partir do DATALUTA Floresta. In C. E. de Castro et al. (Eds.), Geografia fora do eixo: por outras geografias feitas com praxis territoriais (pp. 202-225). Editora Liberdade/EDUEMA.
AUTOR. (2016). Contribuição à construção de uma teoria geográfica sobre movimentos socioespaciais e contentious politics: produção do espaço, redes e lógica-racionalidade espaço-temporal no Brasil e Argentina[Tese de Doutorado, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho].
AUTOR, & Sodrè, R. B. (2023). Struggling and dying for land in Amazon: a case study of the State of Pará. Revista Nera, 26(66), 69-94.
Silva, H. S. B. (2022). Agronegócio na Amazônia e o avanço do capital: Ataque aos povos do campo. Trabalho necessário, 20(41).
Tarrow, S. (2011). Power in movement: social movements and contentious politics. Cambridge University Press.
Torres, M., et al. (2017). “Dono é quem desmata”: conexões entre grilagem e desmatamento no sudoeste paraense. Altamira: Instituto de Agronomia da Amazônia.
Fernandes, B. M. (2009). Sobre a tipologia de território. In Territórios e territorialidades: teorias, processos e conflitos (pp. 197-215). Expressão Popular.
Gohn, M. G. (2002). Teoria dos movimentos sociais: Paradigmas clássicos e contemporâneos. Edições Loyola.
Grosfoguel, R. (2016). A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado, 31(1), 25-49.
Harvey, D. (2004). O novo imperialismo. Editora Loyola.
Pedon, N. R. (2009). Movimentos Socioterritoriais: Uma Contribuição Conceitual à Pesquisa Geográfica [Tese de Doutorado, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho].
Quijano, A. (2005). A colonialidade de poder, eurocentrismo e América Latina. In E. Lander (Ed.), A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais latino-americanas (pp. 117-142). CLACSO.
Santos, M. (2008). A natureza do espaço. Editora da Universidade de São Paulo.
Schwarcz, L. M. (2019). Sobre o autoritarismo brasileiro. Companhia das Letras.
AUTOR, & Costa, B. G. (2022). As políticas contenciosas dos movimentos socioterritoriais na Amazônia Legal: ensaio geográfico a partir do DATALUTA Floresta. In C. E. de Castro et al. (Eds.), Geografia fora do eixo: por outras geografias feitas com praxis territoriais (pp. 202-225). Editora Liberdade/EDUEMA.
AUTOR. (2016). Contribuição à construção de uma teoria geográfica sobre movimentos socioespaciais e contentious politics: produção do espaço, redes e lógica-racionalidade espaço-temporal no Brasil e Argentina[Tese de Doutorado, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho].
AUTOR, & Sodrè, R. B. (2023). Struggling and dying for land in Amazon: a case study of the State of Pará. Revista Nera, 26(66), 69-94.
Silva, H. S. B. (2022). Agronegócio na Amazônia e o avanço do capital: Ataque aos povos do campo. Trabalho necessário, 20(41).
Tarrow, S. (2011). Power in movement: social movements and contentious politics. Cambridge University Press.
Torres, M., et al. (2017). “Dono é quem desmata”: conexões entre grilagem e desmatamento no sudoeste paraense. Altamira: Instituto de Agronomia da Amazônia.
Publicado
2025-06-05
Como Citar
Sobreiro Filho, J., Cepero Rua Perez, P., & Vitor Luna Torres, P. (2025). Entre as sementes, as raízes e os frutos da pesquisa, a natureza territorial das lutas das florestas: aportes teórico-metodológicos do DATALUTA Floresta . Punto Sur, (12), 175-196. https://doi.org/10.34096/ps.n12.14530
Seção
Dossier
Copyright (c) 2025 Jose Sobreiro Filho, Pietra Cepero Rua Perez, Paulo Vitor Luna Torres

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.