Profetas racionales: una aproximación a las narrativas de la marginalidad urbana avanzada brasileña

  • Paula Guerra
  • Gabriel Barth da Silva
  • Pedro Henrique de Oliveira Coutinho
Palabras clave: rap, música popular, marginalidad urbana avanzada, identidades, resistencias

Resumen

Este artículo se basa en la posibilidad –a partir la letra de las canciones– de explorar las diversas expresiones urbanas subversivas y socialmente marginadas. Así, y considerando el rap, específicamente el trabajo de Racionais Mc’s, partimos de la proposición de que sus narrativas son, simultáneamente, un espejo y también una representación de los contextos de la marginalidad urbana brasileña avanzada. A partir de la elección de una canción del disco de estudio de Racionais Mc’s, se realizó un análisis de contenido sobre las diferentes dimensiones de la vida cotidiana en las metrópolis brasileñas que expresa el grupo –jóvenes delincuentes, desempleados, guetos, negros, mujeres. Concomitantemente, y para la narración de su complejidad vivencial y sus formas de supervivencia, se abordan las canciones como una forma de entender las diferentes realidades, presentando subordinados directos que dialogan con sus pares y con toda la estructura social en la que viven.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Citas

Augé, M. (2012). Não-lugares. Lisboa: Letra livre.
Barbosa, A. P., Sousa, S., Guerra, P. y Rocha, A. L. C. (2020). (Des)encontros de uma etnografia multissituada em regiões urbanas de marginalidade avançada no Brasil e em Portugal. Iluminuras, 21(54), 447-477.
Bardin, L. (2010). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Baudrillard, J. (2005). A sociedade de consumo. Lisboa: Edições 70.
Becker, H. S. (1982). Art Worlds. Berkeley, Los Angeles, London: University of California Press.
Becker, H. S. (2009). Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro: Zahar.
Belanciano, V. (2020). Não dá para ficar parado – Música afro-portuguesa. Celebração, conflito e esperança. Porto: Edições Afrontamento.
Bennett, A. (2001). Cultures of Popular Music. Maidenhead: Open University Press.
Bourdieu, P. (1984). Distinction: A Social Critique of the Judgement of Taste. Cambridge: Polity.
Bourdieu, P. (1999). A miséria do mundo. Petrópolis: Editora Vozes.
Bourdieu, P. (2004). O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Caldeira, T. P. R. (2003). Cidade de Muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo. São Paulo: EDUSP.
Calvino, I. (2009). As cidades invisíveis. Sintra: Impala.
Capitain, W. (2017). Edward Said on Popular Music. Popular Music and Society, 40(1), 49-60. doi: 10.1080/03007766.2016.1228097
Castelo Branco, E. A. (2005). Todos os dias de paupéria: Torquato Neto e a invenção da Tropicália. São Paulo: Annablume.
Cohen, S. (1994). Identity, Place and the ‘Liverpool Sound’. Oxford: Oxford University Press.
Crossley, N. e Ibrahim, J. (2012). Critical Mass, Social Networks and Collective Action: Exploring Student Political Worlds. Sociology, 46(4), 596-612.
DiMaggio, P. (1982). Cultural Entrepreneurship in Nineteenth Century Boston. Media, Culture and Society, 4, 35-50, 303-22.
DeNora, T. (2003). Music Sociology: Getting the Music into the Action. British Journal of Music Education, 20(2), 165-177.
Faria, P. P. (2017). Racionais MC’s e Paulo Freire: um diálogo sobre educação na São Paulo dos anos 90. (tese de mestrado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, Brasil.
Fernandes, F. (2008). A integração do negro na sociedade de classes: o legado da raça branca. Volume 1. São Paulo: Globo.
Finnegan, R. (2013). Music and Creation. Londres: CreateSpace Independent Publishing Platform.
Foucault, M. (2014). Vigiar e punir. São Paulo: Leya.
Fradique, T. (2003). Fixar o movimento. Representações da música rap em Portugal. Lisboa: Etnográfica Press.
García, J. S. e Feixa-Pàmpols, C. (2020). In My Name and the Name of All People Who Live in Misery: Rap in the Wake of Revolution in Tunisia and Egypt. YOUNG, 28(1), 85-100. doi: https://doi.org/10.1177/1103308819868334
Giddens, A. (1991). As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP.
Gilroy, P. (2012). O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência. Rio de Janeiro: 34/Universidade Cândido Mendes.
Goffman, E. (1974). Manicómios, prisões e conventos. São Paulo: Editora Perspectiva.
Guerra, P. (2020a). Cidade, pedagogia e rap. Quaestio - Revista de Estudos em Educação, 22(2), 431-453.
Guerra, P. (2020b). The Song Is Still a ‘Weapon’: The Portuguese Identity in Times of Crises. YOUNG, 8(1), 14-31. doi: https://doi.org/10.1177/1103308819829603
Guerra, P. (2020c). Other Scenes, Other Cities and Other Sounds in the Global South: DIY Music Scenes beyond the Creative City. Journal of Arts Management and Cultural Policy, 1, 55-75.
Guerra, P. (2021a). So Close Yet So Far: DIY Cultures in Portugal and Brazil. Cultural Trends, 30(2), 122-138.
Guerra, P. (2021b). Continuarei em busca do meu lugar. Mulheres, migrações e música. NAVA, 6(1-2), 42-70.
Guerra, P. e Silva, E. A. (2021). Batalhas sem heróis. As metamorfoses do punk na sociedade brasileira contemporânea. Revista Sapiência: Sociedade, Saberes e Práticas Educacionais, 10(5), 1-24. doi: https://doi.org/10.31668/revsap.v10i5.12632
Hall, S. (2006). A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: TupyKurumin.
Harvey, D. (1989). A condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola.
Kanemasu, Y. e Liki, A. (2020). ‘Let Fa’afafine Shine Like Diamonds’: Balancing Accommodation, Negotiation and Resistance in Gender-Nonconforming Samoans’ counter-hegemony. Journal of Sociology, 57(4), 806-824. doi: https://doi.org/10.1177/1440783320964538
Levie, M. (2015). When Art is the Weapon: Culture and Resistance Confronting Violence in the Post-Uprisings Arab World. Religions, 6, 1277-1313.
Lovesey, O. (2017). Decolonizing the Ear: Introduction to “Popular Music and the Postcolonial”. Popular Music and Society, 40(1), 1-4.
Machado, L. e Franco, L. (2018). Consciência Negra: o que mudou na vida dos negros 22 anos após música clássica dos Racionais MC’s. BBC News Brasil, 20 novembro 2018. Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-46202282
Miles, S. (2015). Young People, Consumer Citizenship and Protest: The Problem with Romanticizing the Relationship to Social Change. YOUNG, 23(2), 101-115. doi: https://doi.org/10.1177/1103308815569392
Moreira, T. A. (2017). A perspectiva biográfica de “Capítulo 4, Versículo 3” dos Racionais MC’S. Revista (Con) Textos Linguísticos, 11(20), 187-199.
Nascimento, A. (1978). O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra.
Oliveira, A. (2018). “Quanto vale o show?”: Racionais MC’se os dilemas do rap brasileiro contemporâneo. Música Popular em Revista, 1(5), 113-137.
Oliveira, L. S., Segreto, M. e Cabral, N. L. S. C. (2013). Vozes periféricas: expansão, imersão e diálogo na obra dos Racionais MC’s. Rev. Inst. Estud. Bras., 56, 101-126.
Peterson, R. A. (1978). The Production of Culture. Los Angeles, London: Sage.
Rancière, J. (2000). Le partage du sensible. Paris: La Fabrique Éditions.
Sardo, S. (2014). Fado, folclore e canção de protesto em Portugal: repolitização e (con)sentimento estético em contextos de ditadura e democracia. DEBATES - Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Música, 12, 65-77.
Simões, S. (2017). RAPublicar. A micro-história que fez história numa Lisboa adiada 1986-1996. Lisboa: Caleidoscópio.
Wacquant, L. (2006). A estigmatização territorial na idade da marginalidade avançada. Sociologia: Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 16(1), 27-39.
Wacquant, L. (2014). Marginalidade, etnicidade e penalidade na cidade neoliberal: uma cartografia analítica. Tempo Social, São Paulo, 26(2), 139-164.
Walther, A., Lüküslü, D. G., Loncle, P. e Pais, A. (2020). Regimes of Youth Participation? Comparative Analysis of Youth Policies and Participation Across European Cities. YOUNG, 29(2), 191-209. doi: 10.1177/1103308820937550
Zeni, B. (2004). O negro drama do rap: entre a lei do cão e a lei da selva. Estudos Avançados, 18(50), 225-241.
Discografia
Racionais MC’S. (1993a). Raio X do Brasil. São Paulo: Zimbabwe Records. LP (39 min).
Racionais MC’S. (1993b). Homem na estrada. São Paulo: Zimbabwe Records. LP (8 min).
Racionais MC’S. (1997a). Sobrevivendo no inferno. São Paulo: Cosa Nostra. CD (73 min).
Racionais MC’S. (1997b). Capítulo 4, Versículo 3. São Paulo: Cosa Nostra. CD (8 min).
Racionais MC’S. (2002a). Nada como um dia após o outro dia. São Paulo: Cosa Nostra. LP, CD (110 min).
Racionais MC’S. (2002b). Negro drama. São Paulo: Cosa Nostra. LP, CD (6 min).
Racionais MC’S. (2014a). Cores & valores. São Paulo: Cosa Nostra, Boogie Naipe. CD, digital (32 min).
Racionais MC’S. (2014b). A praça. São Paulo: Cosa Nostra, Boogie Naipe. CD, digital (2 min).
Publicado
2022-04-01
Cómo citar
Guerra, P., Barth da Silva, G., & de Oliveira Coutinho, P. H. (2022). Profetas racionales: una aproximación a las narrativas de la marginalidad urbana avanzada brasileña. El oído Pensante, 10(1), 31-58. https://doi.org/10.34096/oidopensante.v10n1.11337