Rebeliones y disforias en la canción O quereres de Caetano Veloso

  • Marília do Espírito Santo Carvalho
  • Sérgio Paulo Ribeiro de Freitas
Palabras clave: teoría y crítica de la música popular, Caetano Veloso, O quereres, rebelión

Resumen

Caetano Veloso y su canción O quereres son revisitados en este estudio desde la perspectiva de la rebelión, propuesta aquí como lente musicológica. Asumiendo la necesidad de ajustar los criterios de análisis y los objetos analizados, se investigan las relaciones entre los discursos de transgresión y las elecciones musicales. Se argumenta que aspectos contextuales como la historia de vida del compositor, su dicción y su proyecto para O quereres, reverberan en diferentes capas de ella, siendo percibidos, incluso, en la forma en que se conciben sus progresiones armónicas. Con eso, se debaten las implicaciones de la distinción entre progresiones y sucesiones, y se problematiza la interpretación de las armonías a través del sesgo modal, señalando, finalmente, que la canción requiere una escucha densa y atenta a sus disforias.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Citas

Albuquerque Júnior, D. M. (2011). A invenção do nordeste e outras artes. São Paulo: Cortez.
Biamonte, N. (2010). Triadic Modal and Pentatonic Patterns in Rock Music. Music Theory Spectrum, 32(2), 95–110.
Carvalho, M. E. S. (2018). Progressões rebeldes: dois ensaios sobre harmonia e valoração em música. (dissertação de mestrado). UDESC, Florianópolis, Brasil.
Clement, B. (2013). Modal Tonicization in Rock: The Special Case of the Lydian Scale. Gamut: Online Journal of the Music Theory Society of the Mid-Atlantic, 6.
Doll, C. (2017). Hearing Harmony: Toward a Tonal Theory for the Rock Era. Ann Arbor: University of Michigan Press.
Fernandes, N. M. (2006). Análise linguístico-discursiva da canção “O quereres”, de Caetano Veloso. Revista Interletras UNIGRAN, 2(4), não numerado.
Freitas, S. P. R. (2010). Que acorde ponho aqui? Harmonia, práticas teóricas e o estudo de planos tonais em música popular. (tese de doutorado). Unicamp, Campinas, Brasil.
Freitas, S. P. R. (2013). Dominante menor e música popular no Brasil entre os anos de 1960 a 1980: vale ferir a norma tonal? Revista Transcultural de Música, 17, 1-48.
Freitas, S. P. R. (2019). Ambiguidade: uma palavra-chave na trajetória da teoria tonal. Revista Vórtex, 7(2), 1-31.
Guest, I. (2017). Harmonia, método prático – Modalismo, v. 3. São Paulo: Irmãos Vitale.
Henriques, C. C. (2011). Léxico e semântica: estudos produtivos sobre palavra e significação. Rio de Janeiro: Elsevier.
Herrera, E. (1995). Teoria musical y armonía moderna, vol. II. Barcelona: Antoni Bosch.
Lucas, M. I. (2005). Humor e agudeza nos quartetos de cordas op. 33 de Joseph Haydn. (tese de doutorado). Campinas: Unicamp, Campinas, Brasil.
Maia, L. E. (2007). Quereres de Caetano Veloso: da canção à Canção. (dissertação de mestrado). UFRGS, Porto Alegre, Brasil.
Maia, L. E. (2019). Quereres de Caetano: a canção como literatura expandida. ORGANON: Revista do Instituto de Letras da UFRGS, 34(67), não numerado.
Meyer, L. B. (1996). Style and Music - Theory, History and Ideology. Chicago: University of Chicago Press.
Moore, A. (1992). Patterns of Harmony. Popular Music, 11(1), 73-106.
Moraes, J. G. V. (2019). Criar um mundo do nada: a invenção de uma historiografia da música popular no Brasil. São Paulo: Intermeios; USP-Programa de Pós-Graduação em História Social.
Nascimento, H. G. (2001). Custódio Mesquita: o que seu piano revelou. (dissertação de mestrado). Unicamp, Campinas, Brasil.
Nettles, B. e Graf, R. (1997). The Chord Scale Theory & Jazz Harmony. Local: Advance Music.
Pease, F. (2003). Jazz Composition: Theory and Practice. Boston: Berklee Press.
Persichetti, V. (1985). Armonia del siglo XX. Madrid: Real Musical.
Prota, F. P. P. (2012). O fogo que arde sem se ver na bruta flor do querer: a concepção do amor numa canção de Caetano Veloso. Revista brasileira de estudos da canção, 2, 312-327.
Rawlins, R. e Bahha, N. E. (2005). Jazzology: the Encyclopedia of Jazz Theory for All Musicians. Milwaukee, WI: Hal Leonard.
Rehding, A. e Rings, S. (2019). The Oxford Handbook of Critical Concepts in Music Theory. New York: Oxford University Press.   
Ribeiro, V. S. (2014). O modalismo na música popular urbana do Brasil. (dissertação de mestrado). Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil.
Rodrigues, N. A. D. (2003). Os estilos literários e letras de música popular brasileira. São Paulo: Arte & Ciência.
Sant’Anna, A. R. (2017). Nova História da Arte. São Paulo: Editora Unesp.
Schoenberg, A. (1983). Structural Functions of Harmony. London: Faber & Faber.
Tatit, L. (2002). O cancionista: composição de canções no Brasil. São Paulo: EDUSP.
Temperley, D. (2018). The Musical Language of Rock. Oxford: Oxford University Press.
Tiné, P. J. S. (2008). Procedimentos modais na música brasileira: Do campo étnico do Nordeste ao popular da década de 1960. (tese de doutorado). USP, São Paulo, Brasil.
Tiné, P. J. S. (2014). O modalismo em alguns compositores da música popular do Brasil pós Bossa Nova. Per Musi, 29, 110-116.
Vincent, J. (1951). The Diatonic Modes in Modern Music. Nova York: Mills Music, Inc.
Veloso, C. (2005). O Mundo não é chato. São Paulo: Companhia das Letras.
Veloso, C. (2017). Verdade Tropical. São Paulo: Companhia das Letras.
Outras fontes consultadas
Carvalho, W. (2017). Caetano Veloso regrava hit para ‘A Força do Querer’: ‘Foi entusiasmante’. Gshow, Rio de Janeiro. Disponível em https://gshow.globo.com/Musica/noticia/caetano-veloso-regrava-hit-para-a-forca-do-querer-foi-entusiasmante.ghtml
D’Angelo, L. B. (2016). A canção “Língua” de Caetano Veloso - um minucioso tratado da Língua Portuguesa. Notaterapia. Disponível em http://notaterapia.com.br/2016/01/21/a-cancao-lingua-de-caetano-veloso-um-minucioso-tratado-da-lingua-portuguesa/
Iacovino, R. (2010) Infinitivamente Pessoal. PAZ Blogue luso-brasileiro. Disponível em https://solpaz.blogs.sapo.pt/31564.html
Mota, N. (2019). Conferência na Academia Brasileira de Letras. Disponível em https://www.academia.org.br/videos/ciclo-de-conferencias/memorias-de-caetano-veloso
Veloso, C. (1984). Velô. LP, Philips, 824 024-1.
Publicado
2022-04-01
Cómo citar
do Espírito Santo Carvalho, M., & Ribeiro de Freitas, S. P. (2022). Rebeliones y disforias en la canción O quereres de Caetano Veloso. El oído Pensante, 10(1), 86-113. https://doi.org/10.34096/oidopensante.v10n1.11339