A mobilidade urbana em Belo Horizonte/Minas Gerais/Brasil: indicadores e projeções para as viagens por automóveis

  • Daniela Antunes Lessa
  • Giovanni Candido Miranda
  • Carlos Lobo
  • Leandro Cardoso
Palabras clave: mobilidade urbana, transporte individual, transporte coletivo, projeções de fluxos, pesquisa origem destino

Resumen

O aumento das vendas de automóveis no Brasil nas últimas décadas teve como consequência direta a ampliação do uso do transporte individual em detrimento ao coletivo. As evidências para Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, parecem indicar essa tendência, com a gradativa redução do uso do seu principal modo de transporte coletivo: o ônibus. O presente trabalho tem como objetivo o objetivo deste trabalho é analisar a atual magnitude do transporte individual e projetar para 2022 a utilização do automóvel no município de Belo Horizonte/MG/Brasil. A metodologia de projeção utilizou-se das linhas de tendências do modelo de regressão linear e como base de dados a matriz de viagens extraída da Pesquisa Origem e Destino da Região Metropolitana de Belo Horizonte dos anos de 1992, 2002 e 2012, além de um fator de correção baseado na variação da renda domiciliar entre 2000 e 2010. Em geral, as projeções para 2022 indicam a permanência da concentração das viagens por automóvel na área central, pericentral e nas regiões de maior renda do município, além do expressivo crescimento desse modo nas periferias. Há, nesse sentido, a iminente necessidade de melhorias no transporte público frente à realidade que se apresenta para os próximos anos. 

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Publicado
2019-04-01
Cómo citar
Antunes Lessa, D., Candido Miranda, G., Lobo, C., & Cardoso, L. (2019). A mobilidade urbana em Belo Horizonte/Minas Gerais/Brasil: indicadores e projeções para as viagens por automóveis. Revista Transporte Y Territorio, (20), 288-306. https://doi.org/10.34096/rtt.i20.6393