Ernst Bloch leitor de Thomas Morus: o não-lugar como lugar do ainda-não
Resumen
O presente texto tem por objetivo compreender a defesa de Ernst Bloch do conceitode utopia como categoria filosófica fundamental no contexto do século XX. Paraisso, partimos da leitura crítica que o filósofo desenvolve em sua obra, O PrincípioEsperança (1959), em torno à obra literária Utopia (1516), de Thomas Morus. Blochanalisa a Utopia moreana identificando-a com o sonho “comunista” de umasociedade sem opressão, onde o trabalho e seus frutos são repartidos, em oposiçãoa um sistema desigual onde poucos gozam do esforço da maioria. Através da leiturada obra de Morus, bem como de tantas outras produções culturais, o autor resgata aimportância do que chama de herança intacta: expressões culturais do passado cujaatualidade permanece no tempo presente, ou seja, obras que permaneceram vivasmesmo com o fim das condições econômicas nas quais surgiram. Bloch aponta nomarxismo a existência de uma utopia concreta, vinculando a corrente quente darevolução - que no passado e no presente sonharam e sonham em superar asincongruências da sociedade existente.Descargas
La descarga de datos todavía no está disponible.
Publicado
2024-12-13
Cómo citar
de Lima Barreto, D., & Aragão Maciel, M. M. (2024). Ernst Bloch leitor de Thomas Morus: o não-lugar como lugar do ainda-não. Inter Litteras, (6). https://doi.org/10.34096/interlitteras.n6.16451
Número
Sección
Dossier “Ernst Bloch”