Un campo de experiencias, afectaciones y suposiciones

Dilemas y desafíos metodológicos en investigaciones empíricas sobre criminalidad, violencias, (in)seguridad y activismos

  • Ana Paula Mendes de Miranda Universidade Federal Fluminense
  • Jacqueline Muniz Universidade Federal Fluminense
Palabras clave: investigaciones empíricas; multidimensionalidad; situacionalidad; políticas públicas; seguridad pública

Resumen

This paper presents reflections about researches on the field of public security, violences and activisms in Brazil, from experiences developed by the authors, considering the constitutive dilemmas of this thematic. It emphasizes the importance of empirical researches based on an anthropological construction and of the challenges of the interlocution with Law. Furthermore, the reflexive theoretic and methodological approach on State and public policies must also orient the analysis of activisms, to avoid homogenization and generalization of the juridical and political classifications which dominate the field. Based on this perspective, a case study is presented, demonstrating the importance of multidimensionality and situationality on studies about (in)security. It is a methodology developed for analysis on risk perceptions, constructed to identify social situations of violence which affected the regular work of measurement of electricity, on the cities of São Gonçalo and Duque de Caxias (Rio de Janeiro State), in order to prevent theft.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Jacqueline Muniz, Universidade Federal Fluminense
Doutora em Ciência Política (IUPERJ); Professora do Departamento de Segurança Pública (DSP/IAC-UFF) e do Programa de Pós-graduação em Justiça e Segurança (PPGJS/UFF).

Citas

Adorno, S. (2001). Monopólio estatal da violência na sociedade brasileira contemporânea. Em S. Miceli (Org.). O que ler na ciência social brasileira (1970-2002), pp. 167-207. São Paulo: Anpocs.

Barnes, J. (1954). Class and Committees in a Norwegian Island Parish. Human Relations, 7(1), 39-58. doi: https://doi.org/10.1177/001872675400700102

Barreira, C. e Adorno, S. (2010). A violência na sociedade brasileira. Em C. B. Martins y H. H. T. S. Martins (Orgs.). Horizontes das ciências sociais no Brasil, pp. 303-374. São Paulo: Barcarolla.

Bastide, Roger. (1979). Antropologia Aplicada São Paulo: Editora Perspectiva.

Becker, H. S. (1960). Notes on the concept of commitment. The American Journal of Sociology, 66(1), 32-40. doi http://dx.doi.org/10.1086/222820

Becker, H. S. (1977). Uma teoria da ação coletiva Rio de Janeiro: Zahar.

Becker, H. S. (2008). Segredos e Truques de Pesquisa Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

Bourdieu, P. (1996). Razões práticas: Sobre a teoria da ação Campinas: Papirus.

Bourdieu, P. (2008). A Economia das Trocas Linguísticas. O que falar quer dizer São Paulo: Edusp.

Campos, M. e Alvarez, M. (2017). Políticas públicas de segurança, violência e punição no Brasil (2000-2016). Em C. B. Martins y S. Miceli (Orgs.). Sociologia brasileira hoje, pp. 143-216. São Paulo: Ateliê.

Cecchetto, F. R., Muniz, J. e Monteiro, R. A. (2018). “Basta tá do Lado” - a construção social do envolvido com o crime. Caderno CRH, 31(82), 99-116. doi: https://doi.org/10.1590/s0103-49792018000100007

Cecchetto, F. R., Muniz, J. e Monteiro, R. A. (2020). Envolvido (a)-com o crime: tramas e manobras de controle, vigilância e punição. Revista de Estudos Empíricos em Direito, 7(2), 108-140. doi https://doi.org/10.19092/reed.v7i2.454

Cefaï, D. (1996). La construction des problèmes publics. Définitions de situations dans des arènes publiques. Réseaux, 14(75), 43-66.

Douglas, M. (1998). Como as instituições pensam São Paulo: EDUSP.

Fassin, D. (2008). Beyond good and evil? Questioning the anthropological discomfort. Anthropological Theory, 8(4): 333-344.

Favret-Saada, J. (2005). Ser afetado. Cadernos de Campo, 13, 155-161.

Foucault, M. (1990). A microfísica do poder 9 ed. Rio de Janeiro: Graal.

Foucault, M. (2009). Seguridad, territorio y población: curso en el Collège de France (1977-1978). Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.

Fridman, L. C. (2008). Morte e vida favelada. Em L. A. M. Silva (Org.). Vida sob Cerco: violência e rotina nas favelas do Rio de Janeiro, pp. 77-98. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira.

Gluckman, M. (1987). Análise de uma situação social na Zululândia moderna. Em B. Feldman-Bianco (Org.). Antropologia da Sociedade Contemporânea, pp. 227-344. São Paulo: Global.

Kant de Lima, R., Misse, M. e Miranda, A. P. M. (2000). Violência, criminalidade, segurança pública e justiça criminal no Brasil: uma bibliografia. BIB, 50, 45-123.

Kant de Lima, R., Miranda, A. P. M. (2012). Estado, direito e sociedade: a segurança e a ordem pública em uma perspectiva comparada Em S. Durão e M. Darck (orgs.). Polícia, Segurança e Ordem Pública Perspectivas Portuguesas e Brasileiras, pp. 73-100. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.

Lévi-Strauss, C. (1976). O Pensamento Selvagem São Paulo: Companhia Editora Nacional.

Miranda, A. P. M. (2015). Burocracia e Fiscalidade - Uma Análise Das Práticas de Fiscalização e Cobrança de Impostos Rio de Janeiro: Lúmen Juris.

Miranda, A. P. M. (2019). Nem aplicada, nem implicada: os percalços de uma antropologia enredada nos assuntos controversos e envolvida nos problemas públicos. Seminário 25 anos do Núcleo Fluminense de Estudos e Pesquisa (NUFEP - UFF). Recuperado de https://www.youtube.com/watch?v=Jgfy4r4dolo&ab_channel=InEAC

Miranda, A. P. M., Muniz, J. e Corrêa, R. M. (2019). Mapas de percepção de riscos: análise multimétodo de territorialidades afetadas pelo domínio armado Rio de Janeiro: Autografia.

Miranda, A. P. M. e Muniz, J. (2018). Dominio armado: el poder territorial de las facciones, los comandos y las milicias en Río de Janeiro. Revista Voces en el Fénix, 68, 44-49.

Miranda, A. P. M. e Muniz, J. (2020). Armed Dominions. Em P. Amar (Ed.). Rio as Method Duhram: Duke University Press. (no prelo)

Miranda, A. P. M. e Pita, M. V. (2020). Stateness as Agency. Em P. Amar (Ed.). Rio as Method . Duhram: Duke University Press . (no prelo)

Mitchell, J. C. (1987). A Questão da Quantificação na Antropologia Social. Em B. Feldman-Bianco (Org.). Antropologia das sociedades contemporâneas (pp. 77-126) São Paulo: Global .

Montero, Paula. (2012). Controvérsias religiosas e esfera pública: repensando as religiões como discurso. Religião & Sociedade, 32(1), 167-183. doi https://doi.org/10.1590/S0100-85872012000100008

Muniz, J. (2014). Jogando o jogo democrático da segurança pública: procedimentos, transparência e responsabilização policiais. Em A.C. B. Pinto et al (Ed.). Tensões contemporâneas da repressão criminal, pp. 147-157. Porto Alegre: Livraria do Advogado.

Muniz, J., Caruso, H. e Freitas, F. (2018). Os estudos policiais nas Ciências Sociais: um balanço sobre a produção brasileira a partir dos anos 2000. BIB , 84(2), 148-187. doi 10.17666/bib8405/2018

Muniz, J. e Patrício, L. (2018). Segurança pública ou Proteção? Na corda bamba da cidadania nos 30 anos da Constituição. Em T. Monteiro (org.). Estado, Democracia e Direito no Brasil. Trinta anos da Constituição Cidadã, pp. 555-579. Rio de Janeiro, Editora Gramma.

Muniz, J. e Proença Jr, D. (2007). Muita politicagem, pouca política os problemas da polícia são. Estudos Avançados, 21(61): 159-17

Muniz, J. e Almeida, R. (2018). Respondendo às balas: segurança pública sob intervenção das palavras entrevista com Jacqueline Muniz. Trabalhos em Linguística Aplicada, 57(2), 993-1014. doi https://dx.doi.org/10.1590/010318138652393387341

Nadel, S. F. (1951). The Foundations of Social Anthropology London: Cohen & West.

Pita, M. V. e Miranda, A. P. M. (2015). Alcance y limitaciones de las consultorías en materia de seguridad pública y derechos humanos: ¿es posible resistir a las generalizaciones y a los productos estandarizados? - Relato de una experiência. Civitas, 15, 128-154.

Radcliffe-Brown, A. R. (1970). Preface. Em M. Fortes y E. Evans Pritchard (Eds.). African Political Systems, pp. xi-xxiii. Oxford: Oxford Univesity Press.

Simmel, G. (2011). O conflito como sociação. Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, 10(30), 568-573.

Souza Lima, A. C. (2014). Tutela: formação de Estado e tradições de gestão no Brasil Rio de Janeiro: E-papers.

Van Velsen, J. (1987). A análise situacional e o método de estudo de caso detalhado. Em B. Feldman-Bianco (Org.). Antropologia da Sociedade Contemporânea, pp. 345-374. São Paulo: Global .

Weber, M. (1982). Ensaios de sociologia 5ta. ed. Rio de Janeiro: Zahar.

Yaccoub, H. M. (2011). Criminalização, coerção e o mercado produtivo de “gatos” de energia elétrica. IX Reunião de Antropologia do MERCOSUL

Zaluar, A. (1999a). Um debate disperso: violência e crime no Brasil da redemocratização. São Paulo em Perspectiva, 13(3):3-17.

Zaluar, A. (1999b). Violência e crime. Em S. Miceli. (Org.). O que ler na ciência social brasileira (1970-1995), pp. 13-107. São Paulo: Sumaré/Anpocs.

Publicado
2021-03-20
Cómo citar
Mendes de Miranda, A. P., & Muniz, J. (2021). Un campo de experiencias, afectaciones y suposiciones. RUNA, Archivo Para Las Ciencias Del Hombre, 42(1), 21-41. https://doi.org/10.34096/runa.v42i1.8708