Contornos diluidos: cientificismo y literatura en la Revista Moderna

  • Ana Laura Zavala Díaz
Palavras-chave: Mexico século XIX, decadentismo-modernismo, positivismo, Revista Moderna, cientificismo

Resumo

Neste artigo se mostra o uso ideológico que os fundadores da Revista Moderna (1898- 1903) fizeram tanto do seu relacionamento com cientistas próximos ao governo de Porfírio Diaz, quanto do discurso positivista dominante entre esses círculos, com o intuito de legitimar sua participação na luta pelo poder literário e cultural. O surgimento da segunda geração de modernistas —a dos autodenominados decadentes— no palco literário do México finissecular levantou uma série de acaloradas controvérsias, que opôs os jovens seguidores de essas tendências estéticas aos defensores do nacionalismo, ainda em vigor naquela época. Depois de anos de disputas, nas páginas da Revista Moderna, os editores tiraram proveito das relações com o campo científico, não só para combater os argumentos dos seus adversários e “nacionalizar” o modernismo, mas também para converter a sua publicação em um dos principais porta-vozes desse movimento no nível continental. O pacto inicial com o sector e as suas práticas discursivas, no entanto, gerou fortes tensões que finalmente foram resolvidas em favor da supremacia da literatura.

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Publicado
2019-11-01
Como Citar
Zavala Díaz, A. L. (2019). Contornos diluidos: cientificismo y literatura en la Revista Moderna. Zama. Revista Del Instituto De Literatura Hispanoamericana, 11(11), 93-106. https://doi.org/10.34096/zama.a11.n11.7347
Seção
Dossier. Revista Moderna. Arte y Ciencia (1898-1903)