Experiências culturais/artísticas (trans)feministas.

Estudo etnográfico sobre outras formas de organização do "bloco"

  • Yanina Kaplan ICA-UBA/CONICET
  • Marcela País Andrade ICA-UBA/CONICET
Palavras-chave: Práticas culturais/artísticas, Movimentos Sociais (Trans)feministas, Precariedade/Precariedade, Etnografia/Interseccionalidade

Resumo

As experiências culturais/artísticas são questionadas pelos debates atuais dos movimentos sociais de mulheres e LGBTIQ+, tensionando formas de organização e gestão cotidiana. Este artigo, a partir de uma abordagem socioantropológica -que revela a perspectiva (trans)feminista e interseccional- observa analiticamente um “bloco” de tambores em uma comunidade localizada na Cidade Autônoma de Buenos Aires realizado em 2021 e 2022. A possibilidade etnográfica permitiu, primeiro, compreender as dificuldades (recursos, espaços, necessidades prioritárias em e de cada território, destacando o cultural como atividade essencial); segundo, entender os desafios que a autogestão e a organização feminista implicam (tempo, cuidado, prazer, lazer, hierarquia da prática artística); terceiro, explicar como as mulheres entendem a bloco como ferramenta para melhorar as condições de vida: e, por fim, aprender como essas mulheres negociam, resistem e tensionam os itens da agenda que exibem outras formas de organização coletiva. 

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Publicado
2022-10-06
Como Citar
Kaplan, Y., & País Andrade, M. (2022). Experiências culturais/artísticas (trans)feministas. Cuadernos De antropología Social, (56), 201-218. https://doi.org/10.34096/cas.i56.11440