Entre heróis e traidores: Sentidos militares e militantes sobre o papel dos recrutas nos anos 70

  • Santiago Garaño Equipo de Antropología Política y Jurídica, SEANSO-ICA, Facultad de Filosofía y Letras (UBA).
Palavras-chave: Serviço militar obrigatório, Militância, Repressão política, Valores morais, Ditadura

Resumo

Neste trabalho analisaremos como, nos anos setenta, as autoridades militares argentinas conceberam o papel que os soldados deviam desempenhar na autodenominada “luta contra a subversão”, no contexto da violência política prévio ao golpe de estado acontecido no dia 24 de março de 1976. Em primeiro lugar, mostraremos que os recrutas foram interpelados não só por parte do exército, mas também pelo PRT-ERP, apelando em ambos os casos ao valor moral do 'heroísmo' e do 'sacrifício' da própria vida. Em segundo lugar, argumentaremos que os militares se apoiaram em uma lógica binária de “herói” — “traidor” como parâmetro para julgar moralmente as condutas dos recrutas, e afirmaremos que esse código moral foi sustentado através de ideias de pureza, contaminação e perigo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Santiago Garaño, Equipo de Antropología Política y Jurídica, SEANSO-ICA, Facultad de Filosofía y Letras (UBA).
Licenciado en Ciencias Antropológicas y Doctorando de la UBA. Integrante del Equipo de Antropología Política y Jurídica, SEANSO-ICA, Facultad de Filosofía y Letras (UBA). Becario CONICET en el Instituto de Investigaciones en Diversidad Cultural y Procesos de Cambio (Sede Andina/Universidad Nacional de Río Negro).
Publicado
2011-07-01
Como Citar
Garaño, S. (2011). Entre heróis e traidores: Sentidos militares e militantes sobre o papel dos recrutas nos anos 70. Cuadernos De antropología Social, (33), 93-110. https://doi.org/10.34096/cas.i33.1419
Seção
Espacio Abierto - Artículos Originales