Velhos e novos “cirujas”. Construções temporais e espaciais na Cidade de Buenos Aires

  • Mariano D. Perelman Universidad de Buenos Aires y Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
Palavras-chave: Cirujeo, Memória, Transformações temporal e espacial Buenos Aires, Violência

Resumo

A atividade atualmente conhecida na Argentina como “cirujeo” ou “cartoneo”, relacionadas aos catadores informais de materiais recicláveis, adquiriu visibilidade a partir de seu crescimento no final da década de 1990. Nos primeiros anos após a crise de 2001, as pesquisas se focaram-se principalmente na tentativa de entender a estruturação desta nova atividade, vista ainda como uma novidade. Atualmente, os estudos referem-se a dois grupos: os catadores estruturais e os novos entrantes. Focado na vivência dos catadores, o artigo busca explorar a diferença entre estes dois coletivos. O argumento central é que as identidades desses grupos foram construídas a partir da interação entre os mesmos (e com o meio exterior). A formação de identidade dos grupos não se deu exclusivamente em relação as mudanças relativas ao crescimento da atividade em si mesma, como é levantado em muitos trabalhos, mas, ao contrário, a partir da nova conceptualização da Quema e da rua como lugar temporal e espacial dos catadores.

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Biografia do Autor

Mariano D. Perelman, Universidad de Buenos Aires y Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
Doctor en Antropología Social. Universidad de Buenos Aires y Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas.
Publicado
2016-12-18
Como Citar
Perelman, M. D. (2016). Velhos e novos “cirujas”. Construções temporais e espaciais na Cidade de Buenos Aires. Cuadernos De antropología Social, (42), 125-141. https://doi.org/10.34096/cas.i42.2305
Seção
Espacio Abierto - Artículos Originales