Cuando la apropiación fue adopción. Sentidos, prácticas y reclamos en torno al robo de niños

  • Carla Villalta Facultad de Filosofía y Letras, UBA
Palavras-chave: Apropriação de crianças, Terrorismo de estado, Leituras sobre o passado recente, Poder judiciário, Adoção

Resumo

A apropriação de crianças perpetrada pela última ditadura militar tem sido um acontecimento excepcional, e como tal foi denunciado e caracterizado. No entanto, este tipo de caracterização pode prestar-se a interpretações que conduçam a uma leitura não problematizada destes fatos isolando-os do contexto das relações no qual foram levados a cabo. A partir do análise em dois casos de crianças desaparecidas que foram entregues em adoção, neste artigo o nosso objetivo é aprofundar numa chave de leitura que permita tratar a vinculação destes fatos com práticas, procedimentos e rotinas burocráticas do sistema judiciário que, entendemos, podem conceituar-se como condições de possibilidade para o desenvolvimento de essas práticas criminais. Práticas ilegais que conjugaram tanto formas clandestinas quanto pseudolegais, e que foram tramadas sobre uma rede de relações e de sentidos sociais previamente existentes respeito do abandono de crianças e de adoção.

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Biografia do Autor

Carla Villalta, Facultad de Filosofía y Letras, UBA
Doctora en Ciencias Antropológicas de la UBA. Equipo de Antropología Política y Jurídica, Sección de Antropología Social, Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, UBA
Como Citar
Villalta, C. (1). Cuando la apropiación fue adopción. Sentidos, prácticas y reclamos en torno al robo de niños. Cuadernos De antropología Social, (24). https://doi.org/10.34096/cas.i24.4413
Seção
Artículos Originales