Construindo “aprendizes de língua inglesa” (ELL): uma analise de processos de registro e efeitos do Estado na escolarização de estudantes migrantes multilíngues
Resumo
As migrações das décadas recentes aumentaram a diversidade linguística de América, alimentando controvérsias em relação à educação bilíngue, e revelando o ponto no qual a identidade nacional se mistura com supostos em relação ao linguagem e a raça. Partindo de uma análise dos debates políticos em relação a legislação federal e a política educativa conhecida como Ningún Niño Dejado Atrás (No Child Left Behind, NCLB [Nenhuma criança pra trás]) e aos estudos etnográficos de lares de migrantes multilíngues assim como às prácticas de escolarização da área norte do Estado de Nueva York, examino como os meta-discursos em relação a línguas e pessoas circulam através de eventos discursivos e espaços sociais em diferentes escalas, que incluem audiências no Congresso e investigações académicas acerca da NCLB, assim como os âmbitos escolares nos quais, en cada escola, se põem em prática as políticas educativas orientadas a estudantes classificados como “aprendizes de língua inglesa”. Meu análise utiliza teorias antropológicas de registro, racialização e do estado para pesquisar como são co-construídas as inequidades linguísticas e sociais numa era de crescente polarização social. Dita co-construção depende de formas de gubernamentalidade, formas de efeitos de estado descentralizados, que operam através das fronteiras aparentes entre estado y sociedade civil, e resultam tanto de processos “de encima para abaixo”como “de abaixo para encima”, de mandatos políticos assim como de categorias locais de “boas” y “más” minorias. A análise revela conexões complexas e duradouras entre a linguagem, a raça e a desigualdade nos processos de educação; sua crítica continua sendo uma tarefa urgente para a Antropología da Educação.Downloads
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