Identidades y conflicto en la frontera: poderes locales y los chiquitanos

  • Joana A. Fernandes Silva Depto. de Ciências Sociais, Universidade Federal de Goiás (UFG)
Palavras-chave: identidad, nacionalidad, frontera, etnicidad, fundamentalismo cultural

Resumo

Pretendo presentar, a partir de la teoría de las identidades y la idea del fundamentalismo cultural, una reflexión sobre las relaciones interétnicas entre chiquitanos y no indígenas, en una región fronteriza nacional ubicada entre dos estados nacionales (Brasil y Bolivia). Me refiero aquí a un hecho notable que viene ocurriendo en la zona estudiada y que se refiere a la discusión sobre la etnicidad por parte de los pueblos de la región (campesinos, políticos, etc.). Una campaña, promovida por algunos políticos y el gobernador de Mato Grosso, fue difundida entre 2005 y 2006 por la prensa escrita del estado, buscando convencer a la población de Mato Grosso de la no indianidad de los chiquitanos y demostrar que son extranjeros, inmigrantes de Bolivia a Brasil. Lo que está en juego no es sólo una cuestión vinculada a la identidad y la autenticidad, sino una disputa por las tierras indígenas por parte de los terratenientes de la región. En este sentido, ...

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Publicado
2008-12-01
Como Citar
Silva , J. A. F. (2008). Identidades y conflicto en la frontera: poderes locales y los chiquitanos. Memoria Americana. Cuadernos De Etnohistoria, 16(2), 119-148. Recuperado de http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/MA/article/view/11895
Seção
Artículos