Un diplomático en la guerra: las percepciones de Augusto de Vasconcelos en las legaciones portuguesas de Madrid y Londres y en la Conferencia de Paz, entre la neutralidad y la participación portuguesa en el conflicto (1914-1920)
Resumo
A presente análise centra-se nas leituras do ex-Ministro Plenipotenciário português, Augusto de Vasconcelos – Ministro português que se voltou para o republicanismo no final do século XIX, tornando-se posteriormente um forte apoiante da Liga das Nações, lutando pela Organização até ao seu fim na cena internacional no pós-Segunda Guerra Mundial -, e que nas Legações de Portugal em Madrid e Londres observou e teceu considerações sobre a participação do país no conflito nas diferentes ocasiões do seu aparecimento: na cena bélica desde 1916 e no momento anterior que dividia Portugal entre a neutralidade e a necessidade de assegurar a presença da República na Grande Guerra como oportunidade de participar nas negociações que se seguiriam na Conferência de Paz, ideia que não escapou às percepções de o Ministro. Assim, com o objetivo de apresentar a noção de guerra do ponto de vista diplomático, pelos bastidores do conflito, destacamos o pensamento e a ação de uma das faces da diplomacia internacional do século XX: por meio da troca de correspondência. Entre legações e consulados, Portugal em Madrid, através de Augusto de Vasconcelos, configurou a sua presença na guerra com características de aproximação a Espanha, entendendo o conflito na linha dos portugueses, como um momento relevante para estreitar os laços multilaterais com vista ao para a conjuntura posterior, onde a América Latina, em sua opinião, teria um papel central.Downloads
Referências
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