“Rechazos iniciales” en el intento de acceso a la ligadura de trompas
Mujeres sin hijos y la invalidez del consentimiento
Resumen
El artículo analiza la experiencia de mujeres sin hijos respecto del acceso a la ligadura de trompas en Manaus/AM, Brasil. Se trata de un estudio netnográfico, con 20 participantes de un grupo privado en una red social. La recolección de datos se realizó mediante la publicación de un guión con posts temáticos, del 21 de junio al 13 de septiembre de 2022, y posterior análisis de contenido. La primera categoría de resultados aborda las dificultades para realizar la cirugía, sus requisitos y el acceso informal al conocimiento de los derechos sexuales y reproductivos. La segunda, la nulidad del consentimiento de las mujeres como principal característica de la atención brindada por los profesionales de la salud. El tercero, el itinerario emocional impuesto a quienes buscan la ligadura de trompas. Se concluye que el consentimiento para la realización de ligadura de trompas es invalidado por los profesionales de la salud, quienes promueven la refundación de la Ley y actúan como representantes de la biopolítica estatal de control de los procesos reproductivos.Descargas
Citas
Almeida, J. D., Viana, J. A., Soares, W. S. C. N., Lopes, S. M., Sousa, H. R. de. e Leite, C. L. (2021). Sociodemographic profile of women who underwent tubal ligation: an integrative literature review. Research, Society and Development, 10(15), e203101523059. doi: https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.23059
Alves, A. M. (2017). Memória da Esterilização Feminina: Um Estudo Geracional. Sociologia & Antropologia, 7(1), 187-207. doi: https://doi.org/10.1590/2238-38752017v718
Araújo, G. O. e Araújo, L. A. (2021). Esterilização compulsória de mulheres com deficiência:: uma perspectiva feminista interseccional. Teoria e Cultura, 16(1), 32-53. Recuperado de https://periodicoshomolog.ufjf.br/index.php/TeoriaeCultura/article/view/30405
Berquó, E. e Cavenaghi, S. (2003). Direitos reprodutivos de mulheres e homens face à nova legislação brasileira sobre esterilização voluntária. Cadernos de Saúde Pública, 19(2), S441-S453. doi: https://doi.org/10.1590/s0102-311x2003000800025
Caetano, A. J. (2014). Esterilização cirúrgica feminina no Brasil, 2000 a 2006: aderência à lei de planejamento familiar e demanda frustrada. Revista Brasileira de Estudos de População, 31(2), 309-331. doi: https://doi.org/10.1590/s0102-30982014000200005
Cardoso, J. M. e Rocha, R. L. (2018). Interfaces e desafios comunicacionais do Sistema Único de Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 23(6), 1871-1880. doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232018236.01312018
Carrara, S. (2015). Moralidades, Racionalidades e Políticas Sexuais no Brasil Contemporâneo. Mana, 21(2), 323-345. doi: https://doi.org/10.1590/0104- 93132015v21n2p323
Cecilio, L. C. O. (2009). As Necessidades de Saúde como Conceito Estruturante na Luta pela Integralidade e Equidade na Atenção em Saúde. Em R. Pinheiro e R. A. Mattos (Orgs.). Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. 8(4), 117-130, Rio de Janeiro: IMS/UERJ – CEPESC – ABRASCO.
Federici, S. (2017). Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante.
Fontenele, C. V. e Tanaka, A. C. A. (2014). O fio cirúrgico da laqueadura é tão pesado!: laqueadura e novas tecnologias reprodutivas. Saúde e Sociedade, 23(2), 558-71, doi: https://doi.org/10.1590/s0104-12902014000200016
Francisco, D. J., Azevêdo, E. M. S., Ferreira, A. R. F. e Caitano, A. R. (2021). Análise de Conteúdo: como podemos analisar dados no campo da educação e tecnologias. Em M. Pimentel e E. Santos (Orgs.). Metodologia de pesquisa científica em Informática na Educação: abordagem qualitativa. 3(14), 1-26, Porto Alegre: SBC. Recuperado de https://metodologia.ceie-br.org/livro-3/
Lalonde, D. (2018). Regret, shame, and denials of women’s voluntary sterilization. Bioethics, 32(5), 281-288. doi: https://doi.org/10.1111/bioe.12431
Lauretis, T. de. (1989). Technologies of Gender: Essays on Theory, Film and Fiction. Bloomington: Indiana University Press.
Lowenkron, L. (2015). Consentimento e vulnerabilidade: alguns cruzamentos entre o abuso sexual infantil e o tráfico de pessoas para fim de exploração sexual. Cadernos Pagu, 45, 225-258. doi: https://doi.org/10.1590/18094449201500450225
Moore, S. F. (1978). Law as process: an anthropological approach. Londres: Routledge & Kegan Paul.
Nielsson, J. G. e Delajustine, A. C. (2019). O Controle Reprodutivo de Corpos Femininos: da Caça às Bruxas à Produção de Vidas Nuas na Democracia Brasileira. Revista Paradigma, 28(2), 70-100. Recuperado de https://revistas.unaerp.br/paradigma/article/view/1434
Oliveira, A. M. e Rodrigues, H. W. (2019). Blessed be the fruit: indications of birth control in lawsuits about tubal ligation surgery in the Santa Catarina judiciary (2015-2016). Revista Direito GV, 15, e1906. doi: https://doi.org/10.1590/2317-6172201906
Osis, M. J. D., Faúndes, A., Makuch, M. Y., Mello, M. D. B., Sousa, M. H. D. E Araújo, M. J. D. O. (2006). Atenção ao planejamento familiar no Brasil hoje: reflexões sobre os resultados de uma pesquisa. Cadernos de Saúde Pública, 22(11), 2481-2490. doi: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2006001100023
Paes, M. S. (2018). Planejamento Familiar: a inconstitucionalidade dos requisitos para a esterilização voluntária. Brasília: Centro Universitário Unieuro.
Richie, C. (2013). Voluntary Sterilization for Childfree Women. Hastings Center Report, 43: 36-44. doi: https://doi.org/10.1002/hast.216
Rodrigues, D. P., Alves, V. H., Penna, L. H. G., Pereira, A. V., Branco, M. B. L. R. e Silva, L. A. da. (2015). A peregrinação no período reprodutivo: uma violência no campo obstétrico. Escola Anna Nery, 19, 614-620. doi: https://doi.org/10.5935/1414-8145.20150082
Rodrigues, S. (2020). Laqueadura: tudo o que você precisa saber sobre o procedimento. AzMina. Recuperado de https://azmina.com.br/reportagens/laqueadura-tudo-o-que-voce- precisa-saber-sobre-o-procedimento/
Russo J. A. e Nucci, M. F. (2020). Parindo no paraíso: parto humanizado, ocitocina e a produção corporal de uma nova maternidade. Interface, 24, e180390. doi: https://doi.org/10.1590/Interface.180390
Santos, S. J. G. e Mendes, M. A. (2018). Gênero e Planejamento Familiar: a Quem Compete o Controle de Fecundidade? Redor. Recuperado de https://www.sinteseeventos.com.br/site/redor/GT3/GT3-14-Suzianne.pdf
Silva, M. P. (2022). Planejamento Familiar: conhecimento e aplicabilidade por enfermeiros na atenção primária à saúde. Cuité: Universidade Federal de Campina Grande. Recuperado de http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27531
Soares, S. S. D. e Stengel, M. (2021). Netnografia e a pesquisa científica na internet. Psicologia USP, 32. doi: https://doi.org/10.1590/0103-6564e200066
Sperb M. (2022). O Estado Brasileiro Diante do Desafio do Planejamento Familiar. Porto Alegre: UniRitter.
Starrs, A. M., Ezeh, A. C., Barker, G., Basu, A., Bertrand, J. T., Blum, R., Coll-Seck, A. M., Grover, A., Laski, L., Roa, M., Sathar, Z. A., Say, L., Serour, G. I., Singh, S., Stenberg, K., Temmerman, M., Biddlecom, A., Popinchalk, A., Summers, C. e Ashford, L. S. (2018). Accelerate progress – sexual and reproductive health and rights for all: report of the Guttmacher – Lancet Commission. The Lancet, 391(10140), 2642-2692. doi: https://doi.org/10.1016/s0140-6736(18)30293-9
Velasquez, L. (2021). Violência obstétrica em perspectiva histórica (1950-2012). Em A. P. Rodrigues, F. L. Silva, L. A. Teixeira e M. F. Nucci (Orgs.). Medicalização do parto: Saberes e práticas. 1(10), 237-268,São Paulo: Hucitec.
Weber, F. (2006). Lares de cuidado e linhas de sucessão: algumas indicações etnográficas na França, hoje. Mana, 12(2), 479-502. doi: https://doi.org/10.1590/s0104- 93132006000200009
Ximenes, M. (2023). O direito de (não) ser mãe: processos de Estado acerca da Lei do Planejamento Familiar. Rio de Janeiro: Lumen Juris.
Yamamoto, S. T. (2018). Desencontros entre direitos e desejo da mulher e a decisão da equipe médica na prática da esterilização cirúrgica (tese de doutorado). Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo. doi:10.11606/T.6.2018.tde-15022018-154445
Derechos de autor 2024 Munique Therense
Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento 4.0.
Runa, archivos para las ciencias es una publicación del Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires y se distribuye bajo una Creative Commons Attribution 4.0 International License..
Runa sostiene su compromiso con las políticas de Acceso Abierto a la información científica, al considerar que tanto las publicaciones científicas como las investigaciones financiadas con fondos públicos deben circular en Internet en forma libre, gratuita y sin restricciones.
Los contenidos y opiniones expresadas en los artículos publicados son de entera responsabilidad de sus autores.