Práticas rituais e afastamento do mundo: uma exploração etnográfica sobre as maneiras pelas quais os grupos Sai Baba controlar a mente

  • Rodolfo Puglisi Instituto de Ciencias Antropológicas (FFyL, UBA)
Palavras-chave: Sai Baba, Mente, Performance, Afastamento, Ascetismo

Resumo

Este artigo começa por examinar o conceito de mente nos grupos Sai Baba, e depois argumenta que suas performances rituais são “tecnologias do eu”, em termos foucaultianos, destinadas a acalmar a mente e ganhar uma atitude subjetiva consistindo em “deixar as coisas acontecerem”. Logo apos, explicamos que os devotos se esforçam em aplicar esta atitude na  vida cotidiana sendo que “mundano” é considerado um produto ilusório da mente, que desvia a pessoa do caminho espiritual. Neste ponto, será abordado o tema weberiano clássico relativo a “a atitude para com o mundo” e como este se manifesta entre os grupos de Sai, especialmente no que se refere à separação do mundo e o ascetismo. Finalmente, concluímos que as performances rituais e o afastamento do mundano são o as facetas, sagrada e profana respectivamente, de uma estratégia geral para “matar” a mente, colocada em jogo pelos devotos de Sai.

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Biografia do Autor

Rodolfo Puglisi, Instituto de Ciencias Antropológicas (FFyL, UBA)
Doctor en Antropología (UBA). Becario posdoctoral CONICET. Lugar de trabajo: Instituto de Ciencias Antropológicas (FFyL, UBA).
Publicado
2014-12-23
Como Citar
Puglisi, R. (2014). Práticas rituais e afastamento do mundo: uma exploração etnográfica sobre as maneiras pelas quais os grupos Sai Baba controlar a mente. RUNA, Archivo Para Las Ciencias Del Hombre, 35(2), 67-87. https://doi.org/10.34096/runa.v35i2.1168
Seção
Espaço aberto - Artigos originais