A conquista do beleza
Notas sobre uma experiência (¿fracassada?) de pesquisa visual
Resumo
Este artigo tem como objetivo refletir sobre as tensões entre as intenções da pesquisa e as realidades do trabalho de campo no contexto da produção de imagens fotográficas em uma série de oficinas realizadas em um bairro periférico da cidade de Córdoba (Argentina). A proposta inicial estava centrada na elaboração de narrativas visuais do bairro, a fim de responder às visões estigmatizantes elaboradas de fora. Na possibilidade de produzir suas próprias imagens, a importância da natureza e da beleza apareceu na percepção do bairro, onde os habitantes encontram valor em seu ambiente natural, muitas vezes ignorado pelas narrativas estigmatizantes. A pesquisa revela que a identidade do bairro não se encontra na representação cultural imposta de fora, mas na experiência cotidiana e no contato com a natureza.Downloads
Referências
Azoulay, A. (2015). Civil imagination. A political onthology of photography. Londres: Verso.
Bourdieu, P. (2003). Un arte medio. Ensayo sobre los usos sociales de la fotografía. Barcelona: Gustavo Gili.
Carman, M. (2020). Tensiones entre vidas animales y humanas. Los movimientos contra la tracción a sangre. Nueva Sociedad, 288 (julio-agosto), 0251-3552.
Collier, J. Jr. y Collier, M. (1986 [1967]). Visual Anthropology. Photography as Research Method. New Mexico: University of New Mexico Press.
De Certeau, M. (2000). La invención de lo cotidiano. Artes de hacer. México: Universidad Iberoamericana.
Despret, V. (2021). A la salud de los muertos. Relatos para los que vendrán. Buenos Aires: Cactus.
Didi-Huberman, G. (2014). Pueblos expuestos, pueblos figurantes. Buenos Aires: Manantial.
Geertz, C. (1973): The Interpretation of Culture. Nueva York: Basic Books.
Guber, R. (2004). El salvaje metropolitano. Reconstrucción del conocimiento social en el trabajo de campo. Buenos Aires: Paidós.
Naranjo, J. (Ed.) (2006). Fotografía, antropología y colonialismo (1845-2006). Barcelona: Gustavo Gili.
Segura, R. (2015). Vivir afuera. Antropología de la experiencia urbana. Buenos Aires: UNSAM Edita.
Souriau, E. (2017). Los diferentes modos de existencia. Buenos Aires: Cactus.
Steyerl, H (2012). Los condenados de la pantalla. Buenos Aires: Caja Negra.
Triquell, A. (2013). Saber(se) mirar. Fotografía, identidades e intercambios. Apuntes sobre un taller de fotografía en experiencia de encierro. En C. Feld y A. Triquell. Artículos de investigación sobre fotografía. Montevideo: Centro de Fotografía.
Triquell, A. (2015). Hacer (lo) visible la imagen fotográfica en la investigación social. Reflexiones, 94(2), 121-132.
Copyright (c) 2025 Agustina Triquell

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Runa, archivos para las ciencias é uma publicação do Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires e é distribuída sob o título Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Runa mantém o seu compromisso com as políticas de Acesso Aberto à informação científica, considerando que tanto as publicações científicas como a investigação financiada com fundos públicos devem circular livremente na Internet, gratuitamente e sem restrições.
Os conteúdos e opiniões expressos nos artigos publicados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.