As Familias de prisioneiros e advogados de direitos humanos: trajetória na construção de uma causa pública

  • Victoria Pereyra Iraola Warwick University
  • Diego Zenobi CONICET/FFyL-UBA
Palavras-chave: Familiares de detidos, Juristas, Prisões, Direitos humanos, Activismo

Resumo

Na Argentina, a demanda pública de justiça por parte daqueles que se apresentam como “familiares” de quem sofreu ou sofre algum tipo de dano tem uma longa história. A Associação Civil de Familiares de Detidos em Prisões Federais (ACIFAD, com as iniciais em espanhol) é constituída principalmente por mães, companheiras, filhas e irmãs de detentos, e conta ainda com a colaboração de um grupo de juristas e profissionais do Centro de Estudos de Política Criminal y direitos humanos (CEPOC). Este trabalho parte de uma perspectiva processual, com foco na análise das trajetórias de vida dos membros da associaçaõ. O objetivo é refletir sobre o trabalho de construção simbólica no qual esses indivíduos contribuiem para o reconhecimento público de familiares de detentos como um grupo específico. Nessa dinâmica, ao mesmo tempo em que contribuem para dar existência social a esse conjunto, essas mulheres se reconhecem e são progressivamente reconhecidas como porta-vozes da situação dos detentos e suas famílias.

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Biografia do Autor

Diego Zenobi, CONICET/FFyL-UBA
Instituto de Ciencias Antropológicas-Facultad de Filosofía y Letras-Universidad de Buenos Aires
Publicado
2017-10-16
Como Citar
Pereyra Iraola, V., & Zenobi, D. (2017). As Familias de prisioneiros e advogados de direitos humanos: trajetória na construção de uma causa pública. RUNA, Archivo Para Las Ciencias Del Hombre, 37(2), 25-40. https://doi.org/10.34096/runa.v37i2.2366
Seção
Espaço aberto - Artigos originais