Revisitando Napalpí: Por uma antropologia dialógica da ação social e da violência

  • Carlos Salamanca Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET)
Palavras-chave: Chaco, toba, Napalpí, Violência, Antropologia Política

Resumo

Após a declaração da conquista definitiva da região do Chaco em 1911, a redução de Índios de Napalpí foi, em 1924, o cenário da mais forte manifestação de violência institucionalizada por parte do Estado argentino em contra dos índios da região do Chaco. Repensada à luz dos processos de democratização dos anos 80 e da ação política toba contemporânea, a chacina de Napalpí gerou uma multiplicidade de lecturas e de usos às vezes contraditórios. Dita multiplicidade reflete a diversidade de formas de ação política, de subjetividade indígena e de leituras de uma trajetória histórica compartilhada somente em aparência. Neste trabalho vamos analisar os contextos nos que o massacre de Napalpí transforma-se num cenário de reivindicação política. Com esse intuito, vamos nos concentrar na natureza de ditos processos num panorama que se torna mais complexo pela aparição de novos atores que destraçam a verticalidade das relações Estado/índios.

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Biografia do Autor

Carlos Salamanca, Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET)
Doctor en Antropología Social y Etnología EHESS, París. Investigador Asistente del Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET)
Publicado
2010-07-30
Como Citar
Salamanca, C. (2010). Revisitando Napalpí: Por uma antropologia dialógica da ação social e da violência. RUNA, Archivo Para Las Ciencias Del Hombre, 31(1), 67-87. https://doi.org/10.34096/runa.v31i1.758
Seção
Espaço aberto - Artigos originais