Os Ayoreo aterrorizados. Uma revisão do conceito de puyák em Bórmida e uma releitura do Sebag

  • Alfonso Otaegui Instituto de Ciencias Antropológicas, Sección Etnología (FFyL, UBA)
Palavras-chave: Ayoreos, Puyák, Observação, Livre Vontade, Distribuição do Conhecimento

Resumo

Este artigo revisa uma particular caracterização dos índios ayoreos do Chaco boreal. A descrição geral que Bórmida e o seu equipe de pesquisa tem feito sobe este grupo é fortemente criticada por outros autores. A sua conhecida apresentação deste grupo como “uma cultura de temor e de morte” se apóia, principalmente, no conceito de puyák (“proibido”) e a sua assumida e asfixiante onipresença. Neste trabalho analisamos esta noção e as suas eventuais implicâncias na vida cotidiana, inspirados no nosso trabalho de campo. Assim, tomamos as idéias de Lucien Sebag, quem trabalhou com este grupo e elaborou uma perspectiva muito diferente. Fazemos a comparação entre os dos autores —opostos diametralmente em alguns aspectos- e tomamos algumas idéias que são, desde nosso ponto de vista, mais produtivas para pensar as linhas de compreensão do pensamento e da vida cotidiana dos ayoreos.

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Biografia do Autor

Alfonso Otaegui, Instituto de Ciencias Antropológicas, Sección Etnología (FFyL, UBA)
Licenciado en Antropología de la Universidad Nacional de La Plata, Magister en Etnología y Antropología social (EHESS), doctorando (UBA-EHESS) y becario de CONICET
Publicado
2011-07-30
Como Citar
Otaegui, A. (2011). Os Ayoreo aterrorizados. Uma revisão do conceito de puyák em Bórmida e uma releitura do Sebag. RUNA, Archivo Para Las Ciencias Del Hombre, 32(1), 9-29. https://doi.org/10.34096/runa.v32i1.765
Seção
Espaço aberto - Artigos originais