Os Ayoreo aterrorizados. Uma revisão do conceito de puyák em Bórmida e uma releitura do Sebag
Resumo
Este artigo revisa uma particular caracterização dos índios ayoreos do Chaco boreal. A descrição geral que Bórmida e o seu equipe de pesquisa tem feito sobe este grupo é fortemente criticada por outros autores. A sua conhecida apresentação deste grupo como “uma cultura de temor e de morte” se apóia, principalmente, no conceito de puyák (“proibido”) e a sua assumida e asfixiante onipresença. Neste trabalho analisamos esta noção e as suas eventuais implicâncias na vida cotidiana, inspirados no nosso trabalho de campo. Assim, tomamos as idéias de Lucien Sebag, quem trabalhou com este grupo e elaborou uma perspectiva muito diferente. Fazemos a comparação entre os dos autores —opostos diametralmente em alguns aspectos- e tomamos algumas idéias que são, desde nosso ponto de vista, mais produtivas para pensar as linhas de compreensão do pensamento e da vida cotidiana dos ayoreos.Downloads
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