“Raça”, adscripção étnica e genética em Uruguai
Resumo
Indígenas, africanos e europeus conformaram, com contribuições desiguais, a população uruguaia. Dados censitários indicam que no inicio do século XIX o país tinha 36% de africanos e descendentes, enquanto a quantidade de indígenas não estava determinada. Posteriormente, os censos não incluem informação que se refira a origem, com exceção dos estrangeiros. Em 1996- 1997 a Pesquisa de Lares solicitou a auto-declaração de “raça”, e em 2006, da ancestralidade. A primeira revela que 5,9 % da população se considerava “negra ou variáveis de mestiçagem com negros”, e 0,4 %, indígena ou variáveis de mestiçagem com indígenas, enquanto que para a ancestralidade os valores subiam a 9,1 % e 4,5 % respectivamente. Os dados genéticos mostram aportes genéticos de 6% africano e 10% indígena, enquanto que a ancestralidade materna eleva estes valores a 10% e 31% respectivamente. Se discutem os dados censitários e genéticos no marco da identidade nacional.Downloads
Runa, archivos para las ciencias é uma publicação do Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires e é distribuída sob o título Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Runa mantém o seu compromisso com as políticas de Acesso Aberto à informação científica, considerando que tanto as publicações científicas como a investigação financiada com fundos públicos devem circular livremente na Internet, gratuitamente e sem restrições.
Os conteúdos e opiniões expressos nos artigos publicados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.