As massacres esquecidas. Napalpí e Rincón Bomba na genealogia do genocídio e o racismo de Estado em Argentina

  • Héctor Hugo Trinchero Facultad de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires
DOI: https://doi.org/10.34096/runa.v30i1.850
Palavras-chave: Genocídio, Povos Originários, Racismo de Estado, Memória, Massacres

Resumo

O objetivo desse artigo é tentar fazer uma genealogia de algumas praticas genocidas em Argentina e, desse maneira, conseguir compreender as formas repetidas das massacres da população indígena e não indígena provocadas pelo Estado nacional Argentino no processo de formação neo-colonial. Especificamente, se analisarão dois casos que aconteceram bem começado o século passado, ou seja, bem depois da pretendida solução final proposta pelo General Roca no sul do pais e as campanhas de extermínio desenvolvidas pelo exercito Argentino no Norte e muito anteriores ao genocídio da ultima ditadura militar. O artigo é sobre a massacre de Napalpí -acontecida no ano 1924 na Província do Chaco-, e a massacre denominada "Rincón Bomba"- acontecida no ano 1947 na Província de Formosa-. As duas massacres de Povos Originários estão sendo revisadas em tempo recente como um necessário exercício de memória e de verdade.

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Biografia do Autor

Héctor Hugo Trinchero, Facultad de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires
Profesor titular regular del departamento de Ciencias Antropológicas de la Facultad de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires, Investigador principal del CONICET.
RUNA, archivo para las ciencias del hombre vol. 30(1)
Publicado
2009-07-30
Como Citar
Trinchero, H. H. (2009). As massacres esquecidas. Napalpí e Rincón Bomba na genealogia do genocídio e o racismo de Estado em Argentina. RUNA, Archivo Para Las Ciencias Del Hombre, 30(1), 45-60. https://doi.org/10.34096/runa.v30i1.850
Edição
v. 30 n. 1 (2009)
Seção
Espaço aberto - Artigos originais

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