O que se diz e como se fala: relações entre o discurso metalinguístico e a variação linguística
Resumo
Este artigo tem por objetivo contrastar resultados de análises multivariadas de correlação sobre três variáveis sociolinguísticas do português paulistano – a realização de /e/ nasal como monotongo ou ditongo (como em “fazenda”), a pronúncia tepe ou retroflexa de /r/ em coda silábica (como em “porta”) e a concordância nominal de número (p.ex. “as casas” vs. “as casa”) – com o discurso metalinguístico dos falantes nativos a respeito das variantes dessas variáveis. Argumenta-se em favor de análises que conjuguem a descrição de correlações sociais de variáveis sociolinguísticas com as avaliações de seus membros sobre as variantes, para que se possa compreender melhor os processos mais amplos de variação e mudança linguística.Downloads
Não há dados estatísticos.
Como Citar
Oushiro, L. (1). O que se diz e como se fala: relações entre o discurso metalinguístico e a variação linguística. Signo Y seña, (28), 139-167. https://doi.org/10.34096/sys.n28.3177
Edição
Seção
Dossier
- Los autores/as conservan los derechos de autor y ceden a la revista el derecho de la primera publicación, con el trabajo registrado con la Licencia Creative Commons Atribución-CompartirIgual 4.0 Internacional, que permite a terceros utilizar lo publicado siempre que mencionen la autoría del trabajo y a la primera publicación en esta revista.
- Los autores/as pueden realizar otros acuerdos contractuales independientes y adicionales para la distribución no exclusiva de la versión del artículo publicado en esta revista (p. ej., incluirlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro) siempre que indiquen claramente que el trabajo se publicó por primera vez en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as a publicar su trabajo en Internet (por ejemplo en páginas institucionales o personales).