Una "memoria que se atiborra". Trauma, rastros y narrativas mnemónicas posesclavistas en la obra de Marco Lora Read y de Roberto Burgos Cantor

  • Adriana López-Labourdette
Palavras-chave: memória, escravidão, trauma, restos, memória residual

Resumo

A coincidência, nas últimas décadas, de um boom da memória (Huyssen, Todorov) e um novo ciclo da raça (Laó Montes) gerou um largo corpus de práticas culturais em torno à memória da escravidão, dando continuidade e renovação à longa tradição de relatos (pós)escravistas. Estas novas práticas fazem uso do documento e do testemunho, soportes chave dos arquivos da escravidão, ao tempo que marcam a sua precariedade e os seus paradoxos. Eles propõem novos relatos mnemónicos, indiretos, elusivos, contraditórios, incisivos, do que foi e do que sobra da escravidão. É dessa perspectiva que esta palestra propõe uma aproximação à La ceiba de la memoria, de Roberto Burgos Cantor, e à produção visual de Marcos Lora Read. Para fazer isso, partirei por um lado da proposta de W.J. Mitchell de pensar a escravidão como um “estorvo de memória”, e por outro, das reflexões de Derek Walcott, Édouard Glissant e Toni Morrison sobre os restos como elemento crucial das memórias do Caribe. É desse marco que indagarei as maneiras em que essas memórias residuais se aproximam do problema do trauma e das suas representações. 

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Como Citar
López-Labourdette, A. (1). Una "memoria que se atiborra". Trauma, rastros y narrativas mnemónicas posesclavistas en la obra de Marco Lora Read y de Roberto Burgos Cantor. Zama. Revista Del Instituto De Literatura Hispanoamericana, 9(9), 83-97. https://doi.org/10.34096/zama.a9.n9.4052
Seção
Artículos