Entre práticas judiciárias brasileiras e porteñas: percepções acerca da oralidade processual argentina

  • Bárbara Gomes Lupetti Baptista Universidade Gama Filho
Palavras-chave: Oralidade, Processo, Práticas judiciárias, Brasil, Argentina

Resumo

Este trabalho procura entender, a partir da descrição de práticas judiciárias observadas nos Tribunais das Justiças Penal e Civil da Capital Argentina, o significado e a percepção jurídica acerca da oralidade processual. O objetivo da pesquisa empírica realizada foi lançar um olhar jurídico e brasileiro sobre as manifestações orais do processo argentino. Na Capital Argentina, o discurso jurídico produzido sobre a oralidade está atrelado, exclusivamente, à Justiça Penal. Todavia, o trabalho de campo permitiu perceber que existem manifestações orais também na Justiça Civil da Capital Federal de Buenos Aires. Os dados empíricos sugerem que a restrição do estudo da oralidade ao âmbito penal se vincula, especialmente, ao critério presencial e obrigatório da figura do Juiz na audiência, que não ocorre no processo civil, onde a sua presidência é, normalmente, delegada a funcionários. Este paper pretende apresentar, além de descrições, algumas perguntas sobre a administração judicial de conflitos em Buenos Aires.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bárbara Gomes Lupetti Baptista, Universidade Gama Filho
Mestre e Doutoranda em Direito pelo Programa de Pós-graduação da Universidade Gama Filho. Bolsista do INCT-InEAC.
Publicado
2011-07-01
Como Citar
Baptista, B. G. L. (2011). Entre práticas judiciárias brasileiras e porteñas: percepções acerca da oralidade processual argentina. Cuadernos De antropología Social, (33), 129-146. https://doi.org/10.34096/cas.i33.1421
Seção
Espacio Abierto - Artículos Originales