Entre a exclusão e o resgate. Um estudo antropológico da implementação de programas sócio-educacionais
Resumo
Neste artigo analisamos como as regulações sociais, presentes em toda formulação e implementação de políticas públicas, e educacionais em particular, se referem à noção de inclusão educacional com um viés que, muitas vezes, parte de uma visão psicologizada da pobreza, até mesmo quando são enumeradas causas estruturais e objetivas. Na investigação realizada no Programa Todos a Estudiar observa-se, por um lado, como são enfatizados os efeitos da exclusão unidos à produção de uma "baixa auto-estima" nos adolescentes que abandonaram os estudos; e, por outro, uma prática quase missionária que se manifesta no uso de categorias como salvamento e recuperação para dar conta das intervenções socioeducativas desenvolvidas pelos diferentes sujeitos envolvidos na implementação do Programa. Sustentamos como hipótese que, no fazer e dizer destes sujeitos, emerge um paradoxo contraditório: sustentar que a escola é o melhor —e quase único— lugar para a juventude, ao mesmo tempo em que considera as instituições educacionais como produtoras centrais dos processos que aprofundam a exclusão social.Downloads
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