Processos hegemonicos e vida cotidiana. Praticas operárias durante o proceso de privatizaçã-o da Sociedad Mixta Siderurgica Argentina

  • Julia Soul Núcleo de Estudios del Trabajo y la Conflictividad Social. UNR
Palavras-chave: Privatizações, Vida cotidiana, Espaços de trabalho, Processo hegemônico, Indústria siderúrgica

Resumo

O artigo enfoca a análise do processo de privatizaçâo a partir da perspectiva do processo de desestruturação da cotidianeidade nos espaços de trabalho, considerando a vida cotidiana como instância de concretização dos processos hegemônicos e momento de uma totalidade concreta. Descreve-se como a privatização da empresa siderúrgica estatal (SOMISA) se desenvolve através de processos de desestruturação/reestruturação da cotidianeidade no espaço de trabalho. Identificam-se os principais elementos que constituem a experiência dos trabalhadores durante a crise que precedu a privatização e o período imediatamente posterior a esta: a instabilidade no emprego e a individualização das relações de trabalho. A análise focaliza o caráter dominante que adquirem esses elementos nos processos de produção de sentido dos operários, particularmente com relação à experiência laboral anterior, categorizada como ‘experiência do patrão ausente‘, em virtude do caráter estatal da empresa.

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Biografia do Autor

Julia Soul, Núcleo de Estudios del Trabajo y la Conflictividad Social. UNR
Licenciada en Antropología. Núcleo de Estudios del Trabajo y la Conflictividad Social. UNR. Becaria Doctoral CONICET.
Publicado
2009-07-01
Como Citar
Soul, J. (2009). Processos hegemonicos e vida cotidiana. Praticas operárias durante o proceso de privatizaçã-o da Sociedad Mixta Siderurgica Argentina. Cuadernos De antropología Social, (29), 85-102. https://doi.org/10.34096/cas.i29.2797
Seção
Espacio Abierto - Artículos Originales