Las consecuencias sociales de la posguerra en el municipio de Vila Nova de Ourém (Portugal) – 1919-1925
Resumo
O concelho de Vila Nova de Ourém (Portugal), marcadamente rural, sofreu de forma severa o impacto do pós-Grande Guerra. Esse período imediato ao fim do conflito mundial, caracterizou-se pelo aumento brutal dos preços dos produtos de primeira necessidade. Ao nível social, teve consequências nefastas para a sociedade oureense. A Câmara Municipal, através da concessão de subsídios de subsistência; os privados, concedendo comida, roupa e dinheiro; e o Hospital de Santo Agostinho, fizeram o que puderam para auxiliar os mais pobres. Outrossim, a população para melhorar as suas condições de vida optou por emigrar, nomeadamente para o Brasil e França. Contudo, a emigração era um inconveniente económico, dado que não havia mão de obra suficiente para trabalhar no campo. O que motivou a onda emigratória foram os baixos salários, mas, a partir de 1925, o desemprego revelou-se uma realidade, tendo o Município apostado na construção de obras públicas para atenuar a crise de trabalho.Downloads
Referências
Campos, E. (1943). O enquadramento geo-económico da população portuguesa através dos séculos. (2.ª ed.). Revista Ocidente.
Costa, L. F., Lains, P. e Münch Miranda, S. (2014). História Económica de Portugal – 1143-2010. (3.ª ed.). Esfera dos Livros.
Evangelista, J. (1971). Um Século de População Portuguesa: 1864-1960. Publicações do Centro de Estudos Demográficos.
Ferrão, C. (1976). História da I República. Terra Livre.
Ferraz, J. M. (1975). O desenvolvimento socioeconómico durante a Primeira República (1910-1926). Análise Social, 42/43, 454-471.
Garrido, A. (2012). Conjunturas políticas e economia. In P. Lains e A. Ferreira da Silva (org.), História económica de Portugal 1700-2000, (4.ª ed., Vol. III). ICS.
Goldey, P. (1982). Emigrantes e camponeses: uma análise da literatura sociológica. Análise Social, 18(71), 533-553.
Goldey, P. (1983). Migração e relações de produção: a terra e o trabalho numa aldeia do Minho: 1876-1976. Análise Social, 19(77-78-79), 995-1021.
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. (Vol. XXIII). (s.d.). Enciclopédia.
José, I. (2019). Estado e Regulação do Abastecimento Alimentar na Transição para a Paz (1919-1924). In A. P. Pires, A. P. Duarte e T. Nunes (coords.), Despojos de Guerra: As consequências e sequelas da Primeira Guerra Mundial, 34, (pp. 61-74). Instituto da Defesa Nacional.
Lains, P. (2003). Os Progressos do Atraso: Uma Nova História Económica de Portugal 1842-1992. ICS.
Léon, P. (1977). Guerras e Crises (1914-1947). In História Económica e Social do Mundo. (Vol. V, Tomo I). Sá da Costa Editora.
Marques, A. H. (2010). A Primeira República Portuguesa. (Vol. I). Texto Editores.
Mata, M. E. (2002). As crises financeiras no Portugal Contemporâneo: Uma perspectiva de conjunto. In S. Campos Matos (ed.), Crises em Portugal nos séculos XIX e XX (pp. 33-56). CHUL.
Mata, M. E., Valério, N. (2003). História Económica de Portugal: uma perspectiva global. (2.ª ed.). Editorial Presença.
Neves, J. C. das. (2006). Dois Milhões de anos de Economia. (3.ª ed.). Universidade Católica Editora.
Neves, J. P. das. (2003). Vila Nova de Ourém na Primeira República: o conflito político-religioso, Apêndice. [s.n.].
Neves, J. P. das. (2005). A Fátima nos inícios do século XX: a Freguesia de Fátima (1900-1917). Rotary Club.
Neves, J. P. das. (2020). Artur de Oliveira Santos – um Republicano Idealista (1884-1955), O Administrador de Ourém ao Tempo das Aparições de Fátima. Edições Colibri.
Pires, A. P. (2011). Portugal e a I Guerra Mundial: A República e a Economia de Guerra. Centenário da República. Caleidoscópio.
Silva, A. F. da, Amaral, L. (2011). A crise orçamental e monetária portuguesa no contexto internacional (1914-1931). In F. Ribeiro de Meneses e P. Aires de Oliveira (dirs.), A 1.ª República Portuguesa: Diplomacia, Guerra e Império (pp. 51-80). Tinta da China.
Telo, A. J. (1980). Decadência e Queda da I República Portuguesa. (Vol. I). A Regra do Jogo.
Copyright (c) 2023 Fábio Oliveira
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Historia & Guerra utiliza uma licença internacional Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0).
Você tem o direito de:
- Compartilhar— copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato.
- Adapt — remixar, transformar, e criar a partir do material.
- O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença..
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações. Você pode fazê-lo de qualquer forma razoável, mas não de uma forma que sugira que o licenciante o apoia ou aprova o seu uso.
NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais..
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita..
Avisos:
Não tem de cumprir com os termos da licença relativamente a elementos do material que estejam no domínio público ou cuja utilização seja permitida por uma exceção ou limitação que seja aplicável.
Não são dadas quaisquer garantias. A licença pode não lhe dar todas as autorizações necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, tais como direitos de imagem, de privacidade ou direitos morais, podem limitar o uso do material..
O autor mantém todos os direitos sobre a sua obra sem restrições e concede a Historia & Guerra o direito de ser a primeira publicação da obra. Da mesma forma, o autor pode estabelecer acordos adicionais para a distribuição não exclusiva da versão da obra publicada na revista (por exemplo, colocando-a num repositório institucional ou publicando-a num livro), com o reconhecimento de ter sido publicada pela primeira vez nesta revista. A utilização da obra para fins comerciais não é permitida.