Disputando a ordem simbólica: orquestras infantis e juvenis na Argentina

  • Karen Avenburg Universidad Nacional de Avellaneda
Palavras-chave: Orquestras infantis e juvenis, Políticas culturais, Ordem simbólica, Música, Inclusão/exclusão social

Resumo

Uma grande quantidade de orquestras infantis e juvenis representam iniciativas que desenvolvem o ensino musical através da formação orquestral com foco nas populações em situação de vulnerabilidade. Embora existam projetos com caraterísticas similares ao longo do mundo, trata-se de um campo que está longe de ser homogêneo. Argentina apresenta um cenário particular pela grande quantidade, dinamismo e diversidade de projetos. Neste artigo eu proponho a descrever e refletir sobre dois programas/projetos de orquestras infantis e juvenis de gestão pública, focando especificamente nas perspectivas que sustentam suas formulações: o Programa Social Andrés Chazarreta (Ministério de Cultura da Nação - Argentina) e o Proyecto Orquestas Infantiles y Juveniles (Ministério de Educação da Cidade de Buenos Aires). Eu sugiro que, embora sejam projetos/programas que envolvam concepções bem diferentes no tocante à política cultural, ambos contribuem, desde seus próprios paradigmas, a desestabilizar uma ordem simbólica que favorece relações de desigualdade e exclusão.

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Publicado
2018-06-01
Como Citar
Avenburg, K. (2018). Disputando a ordem simbólica: orquestras infantis e juvenis na Argentina. RUNA, Archivo Para Las Ciencias Del Hombre, 39(1). https://doi.org/10.34096/runa.v39i1.4077
Seção
Espaço aberto - Artigos originais