Hacia un enfoque etnográfico de las movilizaciones sociales, los conflictos y las políticas públicas

Notas y perspectivas de un campo en construcción

  • Ana Paula Mendes de Miranda
Palabras clave: Etnografía;, conflictos;, movilizaciones sociales;, políticas públicas;, religiones de matriz africana

Resumen

¿Cómo realizar investigaciones etnográficas para estudiar conflictos, movilizaciones sociales y políticas públicas? Este artículo aborda este desafío a través de una investigación etnográfica sobre conflictos relacionados con religiones de origen africano, sus formas particulares de resistir, re-existir y reinventar tradiciones, en un contexto de crecimiento progresivo de una "política de odio" en Brasil. También se busca discutir los límites difusos entre religión y política, las estrategias de movilización social y lucha, y el rol del investigador, que se ve inmerso en esta escena pública y sus formas de intervenir metodológicamente. El artículo se dedica a analizar las acciones de movilización como un proceso dinámico y multidimensional, especialmente en situaciones de conflicto de carácter identitario, que resultan en la construcción de redes y formas de protesta que manejan de manera ambivalente al Estado y sus agentes, en circunstancias y coyunturas inestables, revelando reglas, valores y moralidades en permanente disputa.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Citas

Abu-Lughod, L. (2010). The Active Social Life of Muslim Human Rights. A plea for ethnography, not polemic, with cases from Egypt and Palestine. Journal of Middle East Women’s Studies, v. 6, n. 1, p. 1-45.

Alegria, P.; Bulgarelli, L.; Pinheiro‑Machado, R. (2020) Movimentos sociais contemporâneos: um balanço da produção de teses e dissertações em antropologia (2008–2018). BIB - Revista Brasileira De Informação Bibliográfica Em Ciências Sociais, (93), 1–27,.

Alvarez, S. E. (1998). A ´Globalização´ dos Feminismos Latino-Americanos. Tendências dos Anos 90 e desafios para o novo milênio. In: Alvarez, Sonia; Dagnino, Evelina; Arturo, Escobar. Cultura e Política nos Movimentos Sociais Latinoamericanos. Novas Leituras. Belo Horizonte: UFMG, p. 383-426.

Asad, T. (1973). Anthropology and the colonial encounter. London, Ithaca Press.

Asad, T. (2003). Formations of the Secular: Christianity, Islam, Modernity. Stanford: Stanford University Press.

Balandier, G. (1955). Sociologie actuelle de l’Afrique noire. Paris: Presses universitaires de France.

Bonalume, C. R. (2020). Movimentos sociais: o desafio de mobilizar, propor e afirmar. Ilha: Revista de Antropologia, v. 22, p. 154-186.

Bourdieu, P. (2006). A Distinção. São Paulo: Zouk/EdUSP.

Caicedo-Roa, M., Bandeira, L. M., Cordeiro, R. C. (2022). Femicídio e Feminicídio: discutindo e ampliando os conceitos. Revista Estudos Feministas, 30 (3), e83829. Epub 01 de setembro de 2022.https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n383829

Cardoso de Oliveira, L. R. (2004). Racismo, direitos e cidadania. Estudos avançados, v. 18, n. 50, p. 81-93.

Cardoso de Oliveira, R. (2004). O Mal-Estar da Ética na Antropologia Prática”. VÍCTORA, Ceres et al (Org). Antropologia e Ética. O debate Atual no Brasil. Rio de Janeiro, ABA/EdUFF, p.21-32.

Cefaï, Daniel. (1996). La construction des problèmes publics. Définitions de situations dans des

arènes publiques. Réseaux, 14 (75), p. 43-66.

Das, V. (2020). Vida e Palavras: A violência e sua descida ao ordinário. São Paulo: Unifesp.

Della Porta, D.; Diani, M. (2006). Social movements: An Introduction. Malden, MA: Blackwell Publishing.

Escobar, A. (1992). Culture, Practice and Politics: Anthropology and the study of social movements. Critique of Anthropology, 12: 395-432.

Fernando, M. L. (2014). The Republic Unsettled: Muslim French and the Contradictions of Secularism. Durham: Duke University Press.

Freire, P. (2003). Pedagogia da Esperança: Um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra.

Freire, P. (2004). Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra.

Fu, D.; Simmons, E. S. (2021). Ethnographic Approaches to Contentious Politics: The What, How, and Why. Comparative Political Studies, vol. 10, p. 1695-1721.

Foucault, M. (1979). Sobre a História da Sexualidade. São Paulo: Graal.

Gibb, R. (2001). Toward an Anthropology of Social Movements. Journal des anthropologues, 85-86, p. 1-13.

Gohn, M. da G. (2017). Manifestações e protestos no Brasil: correntes e contracorrentes na atualidade. São Paulo: Cortez.

Gomes, M. V. P.; Alves, M. A. (2017). Como se cria um Ministério? O processo de cooptação como mecanismo de distensão na relação entre movimentos sociais e Estado. Revista de Administração Pública, v. 51, n. 3, p. 388–406.

Gomide, A. de Á.; Silva, M. M. de S.; Leopoldi, M. A. (Edit.). (2023). Desmonte e reconfiguração de políticas públicas (2016-2022). Brasília: IPEA ; INCT/PPED.

Halbwachs, Maurice. (2006). A Memória Coletiva. São Paulo: Centauro.

Lima, R. K. de. (2016). Tradição Judiciária Inquisitorial, Desigualdade Jurídica e Contraditório em uma Perspectiva Comparada. In: José Manuel Resende; Bruno Dionísio; Pedro Caetano; João Emílio Alves; António Calha. (Org.). As artes de (re)fazer o mundo ? Habitar, compor e ordenar a vida em sociedade.. 1ed.Portalegre, Portugal: Instituto Politécnico de Portalegre, p. 337-350.

Miranda, A. P. M. (2015). “Motivo presumido: sentimento”: identidade religiosa e estigmatização escolar no Rio de Janeiro. Revista Dilemas IFCS-UFRJ. , v.1, p.139 - 164,.

Miranda, A. P. M. (2020). “Terreiro politics” against religious racism and “Christofascist” politics. Vibrant, v.17, p.1 - 20.

Miranda, A. P. M. (2021). A 'Política dos Terreiros' contra o Racismo Religioso e as Políticas 'Cristofascistas'. Debates do NER , v. 40, p. 1 - 27.

Miranda, A. P. M. (2021a). Multidimensionalidade dos Conflitos e seus Efeitos na Produção de Políticas (de “Terreiros/”Cristofascistas”): Algumas Respostas, Outras Questões. Debates do NER , v. 40, p. 1 - 17.

Miranda, A. P. M. (2023). Política de terreiros e política para terreiros: violações, reconhecimento de direitos, espaço público e resistências dos “povos tradicionais de matriz africana”. Disponível em https://br.boell.org/pt-br/2023/08/18/politica-de-terreiros-e-politica-para-terreiros-violacoes-reconhecimento-de-direitos, acesso em 15/04/2024.

Miranda, A. P. M. ; Almeida, R. R. (2022). “A galinha da religião de preto” e o reconhecimento de direitos: controvérsias e mobilizações dos povos tradicionais de terreiro em defesa da soberania alimentar e do enfrentamento ao racismo. Religião e Sociedade, v. 42, p.43 - 65.

Miranda, A. P. M.; Boniolo, R. M. (2017). “Em público, é preciso se unir”: conflitos, demandas e estratégias políticas entre religiosos de matriz afro-brasileira na cidade do Rio de Janeiro. Religião e Sociedade, 37(2): 86-119.

Miranda, A. P. M.; Correa, R. M.; Pinto, V. C. (2017). Conciliação No Papel: O Tratamento Dado aos Casos de Intolerância Religiosa em Juizados Especiais Criminais no Rio de Janeiro. Confluências - Revista Interdisciplinar de Sociologia e Direito. , v.18, p.21 - 43.

Miranda, A. P. M., Muniz, J. O. (2021). Un campo de experiencias, afectaciones y suposiciones. RUNA, Archivo Para Las Ciencias Del Hombre, 42(1), 21-41.

Miranda, A. P. M.; PITA, M. V. (2011). Rotinas burocráticas e linguagens do estado: políticas de registros estatísticos criminais sobre mortes violentas no Rio de Janeiro e em Buenos Aires. Revista de Sociologia e Política, v.19, p.59-81.

Miranda, A. P. M.; Pita, M.V. (no prelo). Stateness as Agency. In: P. Amar (Ed.). Rio as Method. Duhram: Duke University Press.

Morais, M. R. (2021). Intolerância, Racismo e Genocídio Religioso do Povo Negro: Pensando Sobre As Categorias Afro-Religiosas da “Política dos Terreiros”. Debates do NER, Porto Alegre, ano 21, n. 40, p. 137-162.

Morais, M. R. (2023). “Não Calarão Nossos Atabaques”: A Luta dos Afrorreligiosos por seus Direitos no Âmbito das Políticas Públicas. In: Ana Paula Mendes de Miranda, Ilzver de Matos Oliveira, Lana Lage da Gama Lima (org.). As tramas da intolerância e do racismo. Rio de Janeiro: Telha.

Muniz, J. O. (2019). Fé cega, Facas amoladas - Regime do medo e práticas de exceção. Boletim Revista do Instituto Baiano de Direito Processual Penal, Ano 2, n. 6, p.7-9.

Noy, C. (2008). Sampling knowledge: The hermeneutics of snowball sampling in qualitative research. International Journal of Social Research Methodology, 11(4), 327–344.

Pinho, O. S. de A. (2023). Sobre a Mentalidade Africana: A Antropologia Colonial na África Portuguesa (1950-1960) e a Antropologia do Negro no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 38, n. 111, p. e3811009.

Pita, M.V.; Miranda, A. P. M. (2015). Alcance y limitaciones de las consultorías en materia de seguridad pública y derechos humanos: ¿es posible resistir a las generalizaciones y a los productos estandarizados? - Relato de una experiência. Civitas, 15: 128-154.

Reinhardt, B. (2014). Poder, história e coetaneidade: os lugares do colonialismo na antropologia sobre a África. Revista de Antropologia. São Paulo, v. 57, nº 2, p. 329-375.

Ribeiro, E. A., Borba, J., & Hansen, J. R. (2016). Participação on-line e off-line no Brasil: relações e condicionantes. Revista Do Serviço Público, 67(4), 497 - 524.

Selznick, P. (1966). TVA and the grass roots: a study in the sociology of formal organization. Nova York: Harper & Row.

Silva, J. M. de F. da. (2021). O movimento “#ELENÃO” e seu apagamento discursivo sob a contranarrativa do “#ELESIM”. Revista do GELNE, v. 23, número 1.

Simmel, G. (2011). O conflito como sociação. RBSE – Revista Brasileira de Sociologia da Emoção 10: 568–73.

Tatagiba, L. (2011). A questão dos atores, seus repertórios de ação e implicações para o processo participativo In: PIRES, R. R. C. (Org.). A efetividade das instituições participativas no Brasil: perspectivas, abordagens e estratégias de avaliação. Brasília, DF: Ipea.

UNESCO. (2023). Enfrentar o discurso de ódio por meio da educação: Um guia para formuladores de políticas. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000387092

Publicado
2024-05-10
Cómo citar
Mendes de Miranda, A. P. (2024). Hacia un enfoque etnográfico de las movilizaciones sociales, los conflictos y las políticas públicas. Cuadernos De antropología Social, (59), 7-25. https://doi.org/10.34096/cas.i59.14525
Sección
Artículos Invitados