La investigación sobre el Antiguo Egipto en Brasil: balance, retos y perspectivas

Marcia Severina  Vasques

doi:10.34096/arqueologia.t26.n3.8458

Marcia Severina Vasques Departamento de História, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Av. Senador Salgado Filho 3000, Campus Universitário Lagoa Nova (CP 59.078-970), Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. E-mail: vasquesms@gmail.com https://orcid.org/0000-0002-3633-143X

DOI: https://doi.org/10.34096/arqueologia.t26.n3.8458

Palabras clave: Egiptología, Historia, Arqueología, Coleccionismo, Museo Nacional, Universidad

Resumen

Nuestro objetivo en este artículo es explicar el surgimiento de la Egiptología en Brasil, sus caminos de investigación, desdoblamientos e investigaciones futuras. Los estudios realizados en el campo de la Egiptología tuvieron como foco original a la familia imperial brasileña, lo cual demostró interés por los artefactos egipcios en la época en que era común la práctica del coleccionismo y nacían las ciencias del siglo XIX. Como resultado de dicho interés, los primeros objetos del Antiguo Egipto llegaron a Río de Janeiro y fueron depositados en el Museo Nacional de la Quinta da Boa Vista. Otro foco de estudio se originó en la Universidad de São Paulo, por estar situada en la ciudad que constituye el polo económico de Brasil y en la cual se realiza la mayor inversión en el área de la investigación científica. En nuestra opinión, es posible trazar una genealogía de la Egiptología brasileña a partir de dos ejes: Río de Janeiro, con el Museo Nacional y la Universidad Federal Fluminense y la Universidad de São Paulo. Fue a partir de estos centros formadores de investigadores que el área de la Egiptología se expandió hacia otras regiones del país.

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