The research on Ancient Egypt in Brazil: balance, challenges, and perspectives

  • Marcia Severina Vasques Departamento de História, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Av. Senador Salgado Filho 3000, Campus Universitário Lagoa Nova (CP 59.078-970), Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. E-mail: vasquesms@gmail.com https://orcid.org/0000-0002-3633-143X
Keywords: Egyptology, History, Archeology, Collecting, National Museum, University

Abstract

Our aim in this paper is to explain the emergence of Egyptology in Brazil, the linesof research, the ramifications, and future researches. Egyptology studies originally focused on the Brazilian imperial family, and demonstrated the interest in Egyptian artifacts during times when artifact collecting activities were common and the 19th-century sciences were born. As a result, the first objects from Ancient Egypt arrived in Rio de Janeiro and were sent to the National Museum of Quinta da Boa Vista. Another center of study started at the University of São Paulo, as it is located in the city that was the Brazilian economic center, with the biggest investment in scientific research. We suggest that a genealogy of Brazilian Egyptology can be traced, departing from two pillars: Rio de Janeiro, with the National Museum, the Federal Fluminense University, and the University of São Paulo. From these researchers training centers, Egyptology spread to other regions in the country.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Araújo, E. (2000). Escrito para a eternidade: a literatura no Egito faraônico. Brasília: UnB.

Bakos, M. (2009). Fatos e mitos do Antigo Egito. Porto Alegre: EDIPUCRS.

Bakos, M. y Funari, R. dos S. (2008). História da Tradição Clássica no Brasil nos séculos XIX e XX. Egito Antigo no Brasil: Egiptologia e egiptomania. En A. L. Chevitarese, G. Cornelli y M. A. de O. Silva (Eds.), A Tradição Clássica e o Brasil (pp. 149-157). Brasília: Fortium.

Belmonte, S., Santos, J. R. L. dos y Brancaglion Jr., A. (2014). Tecnologias tridimensionais aplicadas em pesquisas arqueológicas em múmias egípcias. En A. Brancaglion Jr., S. Belmonte y J. Lopes (Eds.), SEMNA – Estudos de Egiptologia I (pp. 47-63). Rio de Janeiro: Seshat – Laboratório de Egiptologia do Museu Nacional.

Brancaglion Jr., A. (1993). Arqueologia e Religião Funerária: a propósito do acervo egípcio do MAE. (Tesis de Maestría inédita), Universidad de São Paulo, Brasil.

Brancaglion Jr., A. (2001). Tempo, matéria e permanência. O Egito na coleção Eva Klabin Rapaport. Fundação Eva Klabin Rapaport. Rio de Janeiro: Casa da Palavra.

Brancaglion Jr., A. (2005). Revelando o passado: estudos da coleção egípcia do Museu Nacional. En F. de S. Lessa y R. Bustamante (Eds.), Memória & Festa (pp. 75-80). Rio de Janeiro: Mauad.

Brancaglion Jr., A. (2013). Um Egito ainda desconhecido: coleções e colecionismo no Brasil. Revista Tempo Brasileiro, 193, abril-junho, 39-56.

Cardoso, C. F. S. (1982). O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense.

Cardoso, C. F. S. (1984). Trabalho compulsório na Antiguidade: ensaio introdutório e coletânea de fontes primárias. Rio de Janeiro: Graal.

Cardoso, C. F. S. (1990). Antiguidade Oriental: política e religião. São Paulo: Contexto.

Cardoso, C. F. S., Bouzon, E. y Tunes de Melo, C. M. (1990). Modo de produção asiático: nova visita a um velho conceito. Rio de Janeiro: Campus.

Cardoso, C. F. S. (1994). Sete olhares sobre a Antiguidade. Brasília: UnB.

Cardoso, C. F. S. (1999). Deuses, Múmias e Ziggurats: uma comparação das religiões antigas do Egito e da Mesopotâmia. Porto Alegre: EDIPUCRS.

Cardoso, C. F. S. (2005). Sociedades do Antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática.

Cardoso, C. F. S. y Beltrão da Rosa, C. (2013). Semiótica do espetáculo: um método para a História. Rio de Janeiro: Apicuri/FAPERJ.

Carlan, C. U. y Funari, P. P. A. (2010). Patrimônio e Colecionismo: algumas considerações. Revista Magistro, 1(1), 16-24.

CEIA (2020). Centro de Estudos Interdisciplinares de Antiguidade. Instituto de Letras – Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas. Universidade Federal Fluminense, http://www.ceia.uff.br (Acceso: 01 de julio, 2020).

Donadoni, S., Curto, S. y Roveri, A. M. D. (1990). Egipto: del Mito a la Egiptología. Milán: Fabbri.

Fabrício, A. R. (2016). O complexo de culto real de Ramessés III: espaço e memória na XX Dinastia do Egito Antigo. (Tesis de Maestría inédita), Universidad Federal de Rio Grande do Norte, Brasil.

Falcon, F. J. C. (2012). Ciro Flamarion Santana Cardoso – uma memória em vários tempos. En S. R. de Araújo y A. C. C. Lima (Eds.), Um combatente pela História: Professor Ciro Flamarion Cardoso (pp. 29-42). Rio de Janeiro: Vício de Leitura.

Funari, P. P. A. (1995). Ciro Flamarion Cardoso. Sete Olhares sobre a Antiguidade. Crítica Marxista, 2, 171-172.

Funari, P. P. A. (1997). European archaeology and two Brazilians offsprings: classical archaeology and art History. Journal of European Archaeology, 5(2), 137-148.

Fundação Eva Klabin (2020). Casa Museu Eva Klabin, http://evaklabin.org.br (Acceso: 15 de julio, 2020).

Hodder, I. (1986). Interpretación en Arqueología: corrientes actuales. Barcelona: Crítica.

IBGE (2019). Território. Divisão política, Diretoria de Geociências, Coordenação de Cartografia, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, https://brasilemsintese.ibge. gov.br/territorio/divisao-politica.html (Acceso: 14 de marzo, 2019).

Ikram, S. (2009). Ancient Egypt. An Introduction. Cambridge: Cambridge University Press.

LAOP (2020). Laboratório do Antigo Oriente Próximo, Universidad de São Paulo, http:// www.usp.br/laop (Acceso: 01 de julio, 2020).

Lemos, R. de S. (2014). Introdução: Panorama da Egiptologia no Brasil (1827-2014 e além). En R. de S. Lemos (Ed.), O Egito Antigo: novas contribuições brasileiras (pp. 20-37). Rio de Janeiro: Multifoco.

Matias, K. N. C. (2016). Cartografias do Além: o mundo dos vivos e o universo dos mortos no Antigo Egito. (Tesis de Maestría inédita), Universidad Federal de Rio Grande do Norte, Brasil.

Museu Nacional (2020). Museu Nacional apresenta balanços após um ano do incêndio, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, http://www.museunacional. ufrj.br/destaques/balan%C3%A7o_resgatehtml.html (Acceso: 21 de septiembre, 2019).

NEHMAAT (2010). Núcleo de Estudos em História Medieval, Antiga e Arqueologia Transdisciplinar, Universidade Federal Fluminense, http://www.nehmaat.uff.br/ (Acceso: 15 de julio, 2020).

Said, E. (1990). Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Cia das Letras.

Santos, M. E. (2012). Estelas, hieróglifos e Ciro Flamarion Cardoso: uma contribuição ao desenvolvimento da Egiptologia no Brasil. En S. R. de Araújo y A. C. C. Lima (Eds.), Um combatente pela História: Professor Ciro Flamarion Cardoso (pp. 105-123). Rio de Janeiro: Vício de Leitura.

Sarian, H. (2013). Os caminhos de uma Arqueologia Clássica no Brasil. En J. G. C. Grillo y P. P. A. Funari (Eds.), Os caminhos da Arqueologia Clássica no Brasil (pp. 19-30). São Paulo: Annablume.

Schwarcz, L. M. (1998). As barbas do imperador. D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia das Letras.

Schwarcz, L. M. (2009). De olho em D. Pedro II e seu reino tropical. São Paulo: Claro Enigma.

SESHAT (2020). SESHAT. Laboratório de Egiptologia do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, https://seshat.museunacional.ufrj.br/ (Acceso: 15 de julio, 2020).

Silva, T. R. da (2017). Tropical Egypt: The Development of Egyptology in Brazil and its Future Challenges. En C. Langer (Ed.), Global Egyptology: Negotiations in the Production of Knowledges on Ancient Egypt in Global Contexts (pp. 161-172). London: Golden House Publications.

Trigger, B. (2004). História do Pensamento Arqueológico. São Paulo: Odysseus.

Vasques, M. S. (2005). Crenças funerárias e identidade cultural no Egito Romano: máscaras de múmia. (Tesis Doctoral inédita), Universidad de São Paulo, Brasil.

Published
2020-10-30
How to Cite
Vasques, M. S. (2020). The research on Ancient Egypt in Brazil: balance, challenges, and perspectives. Arqueología, 26(3), 111-126. https://doi.org/10.34096/arqueologia.t26.n3.8458